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No corredor, idosa não recebe diagnóstico

A angustia dos familiares da paciente Lúcia Gomes, de 65 anos, internada no Pronto-Socorro Municipal do Guamá, era grande diante da falta de um diagnóstico preciso do caso dela. A idosa ficou durante toda a manhã deitada em uma maca no corredor do hospita

A angustia dos familiares da paciente Lúcia Gomes, de 65 anos, internada no Pronto-Socorro Municipal do Guamá, era grande diante da falta de um diagnóstico preciso do caso dela. A idosa ficou durante toda a manhã deitada em uma maca no corredor do hospital, mesmo com a suspeita de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Segundo a sobrinha da paciente, Léa Paes, de 30 anos, a tia estava internada desde o último dia 9, no Hospital da Ordem Terceira, com suspeita de pneumonia e recebeu alta no último sábado. No entanto, passou mal novamente ontem e foi levada pelos familiares ao PSM do Guamá.

No local, um técnico de enfermagem chegou a dizer para a acompanhante da idosa que poderia ser um quadro de AVC. “Mas até agora, ela está só no soro. Estão vendo se ela vai ficar aqui ou vai ser transferida”, disse. “Aqui, não tem leito, por isso ela está no corredor e a gente ainda não sabe muita coisa porque não falam nada”, lamentou.

A sobrinha da paciente disse, também, que foi informada que a equipe do hospital iria colocar uma sonda na paciente, mas não soube dizer para qual finalidade. “Se eles estão fazendo isso, é porque pode ser AVC mesmo e não tem leito neste hospital. Até agora, não tenho mais nenhuma informação. Não há exames e nem diagnóstico. A gente ainda não sabe o que ela realmente tem”, reclamou.

A doméstica Márcia Cardoso, de 32 anos, que acompanhava outra paciente, descreveu a situação dentro do hospital como calamitosa. “É muito comum as pessoas ficarem em pé, sentadas ou na maca, tomando soro e medicação. O cheiro é horrível, é muito quente, tem de trazer um abanador”.

Segundo ela, lençol e roupa de cama precisam ser levados de casa. “Aqui, não tem nada para colocar na maca de quem está no corredor. É como dizem aí dentro: ‘é o beco da morte’”, falou. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

(Diário do Pará)

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