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Agronegócio teme prejuízos com exclusão do Pará

Um emissário da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), credenciado pela diretoria da entidade, viaja hoje cedo com destino a Brasília para tratar, diretamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da decisão que excluiu

Um emissário da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), credenciado pela diretoria da entidade, viaja hoje cedo com destino a Brasília para tratar, diretamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da decisão que excluiu o Estado da relação de exportadores de carne bovina in natura para os Estados Unidos. A inabilitação do Pará foi recebida com surpresa entre os produtores rurais do Estado e as entidades que os representam, como a própria Faepa, os sindicatos de produtores rurais e a Uniec – União Nacional da Indústria e Empresas da Carne, que congrega os frigoríficos.

O presidente da Faepa, Carlos Fernandes Xavier, convocou para a noite de ontem uma reunião de emergência com todos os diretores da entidade. No encontro, eles definiram a pauta a ser apresentada em Brasília, ainda durante o dia de hoje, e começaram a alinhavar os principais pontos de uma correspondência a ser endereçada à ministra Kátia Abreu. Nesse documento, eles vão solicitar formalmente a inclusão do Pará entre os Estados habilitados a promover a exportação de carne bovina para o mercado americano.

Outra decisão tomada na reunião de ontem, conforme ressaltou Carlos Xavier, foi a busca de intermediação e apoio da bancada paraense junto ao governo federal para reforçar o pleito em defesa dos interesses do Estado. “O que está em jogo neste caso é a economia do Pará, visto que o fechamento do mercado americano à carne de origem paraense vai certamente acarretar pesados prejuízos à economia estadual”, afirmou Xavier. O presidente da Faepa deixou no ar um certo sentimento de perplexidade, que não é só dele – mas de todo o setor produtivo rural do Pará –, com a exclusão do Estado da lista de exportadores. A relação, divulgada pelo Mapa, engloba treze Estados, além do Distrito Federal. Todos eles apresentam como característica comum o fato de serem unidades livres de febre aftosa com vacinação, sendo esta a condição que lhes permite habilitarem-se para exportar carne bovina in naturaI para os Estados Unidos.

Por que o Pará ficou de fora da relação, sendo também ele, por certificação internacional, área livre de febre aftosa, é o que os pecuaristas estão até hoje sem entender. Para Carlos Xavier, há ainda outros fatores relevantes que pesam a favor do Estado, mas que também não foram considerados. Hoje, segundo ele, o Pará tem o quarto maior rebanho do país e, dada a precocidade do abate, oferece ao mercado a melhor carne produzida no Brasil.

Associação julga possível reverter decisão.

(Diário do Pará)

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