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Atendimento no PSM do Guamá ficou ainda pior

Bastou vigorar por apenas por dois dias a rede de substituição ao Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, anunciada no início da semana pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), para surgirem problemas de superlotação nos hospitais que recebem a de

Bastou vigorar por apenas por dois dias a rede de substituição ao Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, anunciada no início da semana pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), para surgirem problemas de superlotação nos hospitais que recebem a demanda do PSM da 14 enquanto este fecha as portas para pacientes externos a fim de receber “complementação das reformas”. Ontem de manhã, diretores do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa) estiveram no PSM Humberto Maradei, no Guamá e descreveram o que viram como “um verdadeiro campo de guerra”.

De acordo com os médicos Wilson Machado e João Gouveia, membros da sindical, há pacientes internados em todos os setores do hospital, inclusive no acolhimento, área destinada ao primeiro contato com o paciente para seu posterior direcionamento. “Há três vezes mais pacientes que a capacidade que o hospital tem de atendê-los”, confirmou Wilson Machado. Ontem à noite o Sindmepa realizou assembleia para debater o problema,

Na quinta-feira, 25 de junho, um incêndio danificou todo um andar do prédio onde funciona o Mário Pinotti. Na segunda, 29, Zenaldo anunciou que o hospital fechou as portas para pacientes externos por período indeterminado para a realização de obras no complexo, sem dar qualquer previsão de normalização da situação.

Na sala de sutura, um paciente grave recebia os primeiros socorros; e até mesmo no sossego médico, uma mesa foi instalada para o trabalho de um dos profissionais. Os corredores do andar de cima também estavam lotados de pacientes, com os funcionários se desdobrando para atender a todos. “Se a saúde já estava ruim em Belém com os dois prontos socorros funcionando plenamente, imagine agora que temos só um. Isso só reforça a fragilidade da saúde no nosso município. As onze unidades de urgência e emergência, que deveriam funcionar bem equipadas e estruturadas, têm baixa resolutividade, o que acaba onerando o resto do sistema”, ponderou Gouveia.

“Há dez anos que só funcionava um dos centros cirúrgicos do Guamá. De repente, por causa do incêndio na 14 de Março, o outro passou a funcionar rapidinho. Isso é mais um sintoma da falta de gestão”, acrescentou. Durante a visita, médicos e enfermeiros expuseram os problemas que têm enfrentado no HPSM do Guamá. O médico Rolando Molina disse que a situação está crítica e a técnica de enfermagem, Nazaré Ferreira, destacou que as equipes ficam sem rumo, sem saber para onde direcionar os pacientes. “Estamos vivendo um caos”, desabafou.

Pacientes sofrem com a falta de planejamento.

(Diário do Pará)

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