Procura por biquínis deve aumentar

Nesta época de férias escolares, a procura por biquínis tem crescido e os consumidores estão pesquisando o melhor custo-benefício e qualidade da peça escolhida. Assim, é uma ótima oportunidade para quem trabalha com corte e costura garantir uma outra fonte de renda.

Betânia Pereira é microempresária e tem um atelier em casa. Lá confecciona moda feminina de acordo com o que está em alta nas passarelas. A fabricação de biquínis começou recentemente, ainda nas férias do ano passado, quando decidiu estender a produção para a moda praia e garantir as vendas no mês de julho. Com base em muita pesquisa sobre os biquínis usados por famosas pelas praias do Brasil, conquistou clientes e agora Betânia conta com dois funcionários: uma costureira e o entregador das mercadorias.

“Esta venda ainda faz parte da minha fonte de renda. Em julho, a venda é basicamente de biquínis. Temos peças do P ao GG e a numeração grande é a que mais sai, porque é uma modelagem moderna”, disse Betânia.

O valor do conjunto também é bastante convidativo, uma média de R$60 reais que pode ser parcelado no cartão de crédito e dependendo da quantidade de peças compradas até um descontinho pode ser garantido no pagamento à vista. A cliente pode encomendar as peças via redes sociais. “Tem o grupo no Whatsapp também, as clientes querem ver logo as novidades e posto. Ainda é possível montar o conjunto. Enfim, são diversas vantagens”, pontuou.

PROCURA

As lojas de confecções já expõem biquínis e saídas de praia, mas a procura ainda está baixa. A previsão para alguns lojistas é que a partir de 1º de julho o mercado comece a aquecer. No centro comercial, biquínis e sungas variam de R$25 a R$60 reais.

De acordo com a funcionária de uma loja de moda íntima, Darci Cordeiro, a expectativa é que as vendas melhorem no início das férias. “Os biquínis estão expostos desde a segunda quinzena de junho, mas ainda está bem fraco, vamos esperar porque, geralmente, vende a partir da semana que vem”, disse. “Até no início do mês teve uma venda muito boa, mas agora deu uma reduzida considerável nessa semana. Mas o comércio é assim mesmo, tem dia que é bastante movimentado e tem dias que não vende nada, mas até primeiro de julho isto muda, sim”, disse confiante Jucilene Reis, proprietária de outra loja no centro de Belém.

Longe das gôndolas dos biquínis, a doméstica Jaqueline Brito somente deverá procurar um modelo a partir da segunda quinzena de julho, para aproveitar o último final de semana de férias. “Eu tenho biquíni já, se for procurar vai ser depois porque só vou poder viajar para Curuçá na última semana, que é quando vou tirar uma folga do trabalho”, disse.

(Diário do Pará)