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Perguntas de internautas esquentaram o bate-papo

Confira abaixo um trecho do bate-papo do deputado federal Eder Mauro, com os internautas do DOL, nesta segunda-feira (25) INTERNAUTA - O que fazer para diminuir a violência no nosso estado? Porque essa Violência só aumenta no Pará? EDER MAURO - Não exis

Confira abaixo um trecho do bate-papo do deputado federal Eder Mauro, com os internautas do DOL, nesta segunda-feira (25)

INTERNAUTA - O que fazer para diminuir a violência no nosso estado? Porque essa Violência só aumenta no Pará?

EDER MAURO - Não existem gestores na Secretaria de Segurança que estejam com a polícia nas ruas. O gestor atual é um general da reserva do Amazonas que desconhece as peculiaridades do nosso Estado e não conhece nada de violência urbana.

O senhor é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento?

Somos a favor da alteração, visto que quando implantado no país havia um objetivo: tirar as armas das mãos das pessoas e das ruas, e que as mortes fossem reduzidas no país como um todo. Mas o que o Brasil presenciou foi que o objetivo não foi alcançado. Hoje as mortes mais que cresceram no país. Os assaltos com armas de fogos mais que cresceram, chegando ao limite do insuportável. O que ficou claro que as armas que matam nas ruas não são e nem foram as armas dos cidadãos de bem. Que foram os únicos que entregaram suas armas na Polícia Federal e que foram destruídas. Hoje o cidadão de bem vive trancado atrás das grades em sua casa ou comércio e desarmado. Enquanto bandidos estão à solta e muito bem armados. O que tirou do cidadão de bem o direito de se defender.

"O que ficou claro que as armas que matam nas ruas não são e nem foram as armas dos cidadãos de bem." Qual é a fonte deste dado?(15:48:20)

A fonte é muito simples: as armas dos cidadãos de bem foram entregues para a Polícia Federal. Já as armas dos bandidos vem das fronteiras que são completamente abertas e não fiscalizadas, e que abastecem com armamento pesado o crime organizado e com médio armamento os traficantes - que por sua vez entregam essas armas para assaltantes cometerem crimes violentos.

Deputado, o Jean Willys acusa o sr. de ter adulterado o vídeo de sua discussão com ele. Isso é verdade?
Em relação à discussão com o deputado Wyllis quero levar aos internautas que os meus pensamentos e as minhas palavras ditas em Brasília são os mesmos ditos nas ruas. Que eu não posso admitir ser eleito por um povo, para defender família, cidadãos de bem, e ouvir pessoas representativas dizerem que querem que as drogas sejam liberadas e que a comercialização - inclusive pela juventude - se torne uma profissão legal, de carteira assinada, o que para ele seria uma forma de diminuir a violência e morte dos nossos jovens, o que é um absurdo, pois todos sabem o mal que a droga causa, não destruído a vida do dependente, mas a família como um todo. Portanto são propostas que entendo ser contra ao maior bem que Deus colocou no mundo - que é a família. E que o questionamento dele diz respeito aos cinco primeiros segundos do vídeo que é a voz e a imagem dele, porém, não se encontra ali todo o contexto daqueles primeiros cinco segundos, mas que todo contexto pode ser encontrado na íntegra no site da Tv Câmara. O questionamento tratado p Portanto, não houve manipulação ou adulteração no vídeo.


O quê tem que ser feito pra conter essa onda de violência na cidade?

O que deve ser feito, Andyu, é colocarmos gestores nos departamentos das polícia Civil e Militar que possam gerar confiança e defender às famílias paraenses.

Na sua plataforma de campanha, você utilizava o discurso de criar atividades para a juventude paraense. Até agora o senhor não elaborou nada neste sentido. Afinal, quais os seus próximos passos na Câmara Federal?

Eu, de forma independente, já criei um centro infantojuvenil em Benevides, onde atendemos cerca de 150 crianças na área de Esporte e com palestras, tentando ajudar na formação com valores corretos de vida, junto à essas famílias mostrar o caminho do justo e do bem. O centro fica na Rua Martinho Monteiro, Murinim, mas atende as crianças carentes das comunidades locais. Murilo, nós não só lutamos por projetos que alcancem políticas públicas para os jovens na área do Esporte e cursos técnicos, e tenha certeza não é fácil, pelo que já senti em Brasília, mas não sou de desistir e luto pelas liberações de recursos que possam ser implantados nos estados e municípios nas áreas mencionadas.

E sobre a maioridade penal, caso seja aprovada, não poderia colaborar por criar um aumento da população carcerária inviabilizando seus custos para o Estado, já que este seu orçamento está extremamente comprometido? De onde virá esse recurso que é parco ao cidadão?

Quanto vale uma vida? Já lhe respondo com esta pergunta dizendo que atualmente a população vive a violência cometida por adolescentes de 16 e 17 anos. Bandidos esses que sabem que não sofrem punição. Gostaríamos que não fossem preciso ter presídios e que nem policiais precisassem andar armados. Que as políticas públicas tão cantadas em verso e prosa por uma meia dúzia em Brasília e outros setores saíssem da boca e do papel e tivessem uma realidade prática para que nós vivêssemos esse sonho mencionado. Porém, nada disso é real. O povo na rua, hoje, quer, precisa e clama porque vive a violência nas mãos desses delinquentes. O problema de como e onde colocá-los - se na cadeia comum ou separados - o Estado é que terá que resolver. O que não pode é cada vida ser tirada na rua e famílias serem destruídas sem nada ser feito.

Deputado, o senhor pretende se candidatar à Prefeitura de Belém?

Em relação a este assunto, vou deixar para o futuro se for da vontade de Deus e da população paraense. Por enquanto foi-me confiado legislar neste cargo de deputado pela confiança, principalmente, pela bandeira da segurança. E que hoje nossa preocupação é brigar em Brasília para que possamos, dentre outros assuntos, trazer recursos para o nosso Estado ligados à saúde, educação, saneamento, com projetos que possam beneficiar o povo paraense e o povo brasileiro defendendo sempre a família, pois em tudo que eu me proponho a participar gosto de ir pra cima e produzir resultados.

Deputado, não é hora de pedir apoio das Forças Militares como o Exército?

Tenha certeza que isso é feito em alguns Estados da federação. Você vê o exemplo do RJ onde o Exército sobe os morros para fazer a pacificação. Diria mais: para fazer segurança teríamos sim que usar de todas as forças necessárias para que a gente pudesse sempre deixa o cidadão de bem tranquilo, vivendo com sua família o caminho natural e normal da vida sem que possa haver seus filhos envolvidos com drogas ou sua família desgraçada por grupos de assaltantes que chegam impiedosamente e matam. Só lamentamos ainda que as Forças Armadas em nosso país sejam tão desprezadas pelos poderes públicos mesmo diante de tudo que faz, como é o caso do próprio Exército brasileiro que sempre é chamado para regiões de desastre para dar apoio, para campanhas de vacinação, na construção de estradas e viva uma questão salarial das menores de todas as categorias deste país.

Deputado, sobre as milícias, como combater?

Com relação ao assunto das milícias, não sou favorável a nenhuma força adversa que não a do Estado para defender o cidadão. Acredito inclusive que o Ministério Público e corregedorias têm atuado neste assunto para inibir e penalizar aqueles que participam. Acho que a obrigação da Segurança Pública é do Estado e este tem que cumprir o seu papel.

Deputado, algum projeto para melhorar a situação da família dos briosos policiais que tombam em serviço na defesa da sociedade?

Não existe um projeto específico, MP, mas nos colocamos favoráveis às famílias dos policiais mortos, assim como defendemos sempre pelo posicionamento dos benefícios dos viúvos e viúvas.

Considerações do deputado Eder Mauro:

Quero deixar aqui para as famílias paraenses, vocês e Deus, que me colocaram neste cargo, que este cargo pertence a vocês. Que estou aqui porque vocês entendem, pela confiança e pela bandeira da segurança, nesses 30 anos em que trabalhei em favor do bem e das famílias, que posso fazer mais e que possam esperar sempre de mim estar lutando por cada paraense, por cada família e pelo Brasil, sempre por coisas que venham beneficiar para um mundo melhor. Deixo à disposição para o acompanhamento das minhas atividades o endereço www.facebook.com/delegadoedermau​ro.

(DOL)

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