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Usuários pedem mais ônibus após as 22h

Depois de um expediente de oito horas no trabalho e mais quatro horas de aulas em uma faculdade particular no centro de Belém, Arnildo Ferreira Lima ainda terá que enfrentar uma longa jornada até chegar em casa e poder, enfim, descansar. A volta para cas

Depois de um expediente de oito horas no trabalho e mais quatro horas de aulas em uma faculdade particular no centro de Belém, Arnildo Ferreira Lima ainda terá que enfrentar uma longa jornada até chegar em casa e poder, enfim, descansar.

A volta para casa exige paciência, coragem para trafegar pela cidade à noite e, muitas vezes, dinheiro extra para gastos não previstos.

Um exemplo da labuta que muitos moradores da Região Metropolitana de Belém enfrentam para conseguir transporte público após às dez da noite foi o que aconteceu com Arnildo na noite da última segunda-feira.

Ao sair da aula e esperar por mais de uma hora na parada por um ônibus que o levasse a Marituba, optou por “fatiar a viagem”. Pegou dois ônibus para chegar a Ananindeua e de lá, um mototáxi pagando R$ 15.

“Às vezes, o último ônibus passa por volta das 10h e quando a gente perde, tem que, dar outro jeito de chegar à casa”, conta.

Morador do Conjunto Providência CDP em Val de Cans, Rafael Pamplona enfrenta o mesmo drama todos os dias. “Já cansei de sair da parada (de ônibus) meia noite, uma da manhã, sem conseguir voltar para casa.

Tenho que recorrer a parentes que moram aqui por perto ou pedir dinheiro emprestado para mototáxi”, conta reclamando que para o conjunto onde mora, há apenas uma linha de ônibus regular.

Outra queixa comum de quem precisa de transporte público à noite em Belém atinge também aos usuários dos coletivos durante o dia: a falta de estrutura nas paradas. Muitos pontos não são cobertos e os que têm alguma cobertura costumam estar em condições precárias.

“Quando chove, a gente chega em casa todo encharcado. Molha mochila, documentos. É um sofrimento”, desabafa Pamplona, que, na quarta-feira, chegou à parada por volta das 10h da noite e só conseguiu um ônibus após às 23. “Já estava quase desistindo”.

Quem anda por Belém à noite se deparada sempre com a mesma cena. Paradas lotadas, ônibus cheios. E os transtornos não atingem apenas quem mora nos outros municípios da RMB.

Morador do Jurunas, Edmar Assunção leva apenas 20 minutos de ônibus da faculdade onde estuda na Doca de Souza Franco até a sua casa. A espera na parada, contudo, pode superar uma hora e meia. “É um sacrifício”.

SETRANSBEL

Questionado sobre a redução de ônibus quando ainda há, nas ruas da cidade, um grande fluxo de pessoas que dependem do transporte coletivo para voltar para casa, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que “o funcionamento, frequência e horários das linhas dos coletivos da Região Metropolitana são definidos pelo órgão gestor”. Ou seja, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob).

SEMOB

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) admitiu a responsabilidade sobre o problema ao informar que nos horários de pico mantém 100% da frota nas ruas, diante da grande demanda dos usuários, mas, que após as 22h há redução da frota “diante da diminuição de demanda em todas as linhas”.

A Semob afirma ainda que “o usuário que acredita que as linhas que ele utiliza estão mais ausentes do que o normal, ou a forma como a linha opera não está atendendo devidamente, pode fazer uma denúncia ou sugestão” para o órgão.

(Diário do Pará)

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