A Secretaria de Segurança Pública do Pará argumentou que há “lacuna” no estudo e que ele não serve de parâmetro para o Estado. “A Secretaria não toma como parâmetro real os números apresentados sobre Ananindeua ou qualquer outra cidade, região ou território paraense”, informou por meio de nota enviada à redação.
Na nota, a Segup diz respeitar o trabalho técnico desenvolvido, contudo avalia que ‘a metodologia utilizada é passível de questionamento”.
MÉTODOS
“Os números e dados alcançados merecem ser submetidos a uma avaliação técnica detalhada, uma vez que o próprio Instituto Igarapé, na opção de busca (perguntas frequentes) da ferramenta, afirma as limitações no entendimento do que seja considerado homicídio”, diz a Segup.
Segundo a secretaria, “a ferramenta considera esse tipo de ocorrência nos dados das Organizações das Nações Unidas para drogas e crime. Por sua vez, a ONU toma por base o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), criado em 1976 pelo Ministério da Saúde, que considera, entre outras causas de mortes, doenças dos aparelhos circulatório, digestivo e respiratório, neoplasias (tumores) e causas externas (homicídios, acidentes e suicídios)”.
(Diário do Pará)
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