Missa homenageia Junichiro Yamada

Familiares, amigos e funcionários estiveram na Basílica de Nazaré, na noite de ontem, para participar da missa de 30 dias de falecimento do empresário Junichiro Yamada. A celebração, realizada pelo Padre Geffison Silva, foi marcada pela lembrança da trajetória de vida do empresário e uma homenagem do filho e vice-presidente do grupo, Fernando Yamada. “A minha família escolheu o Pará com o intuito de fazer o Estado crescer e o desafio dele foi gerar qualidade de vida para quem nós atendemos, os nossos clientes, funcionários e esse é o melhor legado que nós herdamos dele”.

A diretora comercial do grupo e filha do empresário, Neuza Yamada, destaca o exemplo que Junichiro deixou para a sociedade paraense. “Sempre foi nosso grande mentor, um grande mestre, não só para nós, mas para todos os nossos colaboradores e amigos. Só temos a agradecer por tudo que eles nos deixou e todos os benefícios que ele proporcionou para milhares de pessoas.”

Junichiro Yamada morreu aos 89 anos. Ele construiu a maior rede varejista do Norte, quando fundou com a família o Grupo Yamada, em 1950. Com mais de oito mil colaboradores em várias lojas espalhadas pelos Estados do Pará e Amapá, o mais antigo funcionário do grupo, o diretor jurídico José Figueiredo, que atua há 61 anos na empresa, comenta as lembranças de Junichiro. “Ele foi muito batalhador e finalmente um vitorioso, em todos os sentidos”.

O vice-presidente da Associação Paraense de Supermercados, Mauro Correa, ressalta as qualidades do empresário. “Um homem que a gente só tem que preservar a memória. Merece a lembrança dele, merece a família, os amigos, a sociedade e o comércio, sempre lembrarem o grande homem que ele foi não só como empresário, mas como figura humana. Um homem extremamente humilde, bom de coração e que ajudou muito as pessoas”.

O empresário Augusto Teixeira também prestou homenagem a Junichiro Yamada. “Foi um grande empreendedor e um grande inovador no mercado de varejo. Era uma pessoa muito generosa, simples e essas características dele eram reconhecidas por todos. Ele foi um grande homem.”

(Diário do Pará)