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Sindicato dos médicos também condena PSM

Após uma comissão de vereadores de Belém atestar as condições precárias de funcionamento do Hospital de Pronto-Socorro Mário Pinotti (PSM-14), desta vez, o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) também criticou a falta de estrutura do PSM. De acordo co

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Após uma comissão de vereadores de Belém atestar as condições precárias de funcionamento do Hospital de Pronto-Socorro Mário Pinotti (PSM-14), desta vez, o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) também criticou a falta de estrutura do PSM.

De acordo com o diretor do Sindmepa, Dr. João Gouvêa, a classificação de qualidade do PSM fica abaixo de regular. “Falta uma política de gestão que priorize a saúde no município. Sabemos que, do total da verba que é repassada para a saúde municipal, cerca de 40% não é bem aplicada pela prefeitura por pura incompetência.”

Para Gouvêa, a saúde possui verba das três esferas do poder: federal, municipal e estadual. Alguns fatores colaboram para o atual quadro do PSM, que seriam a falta de financiamento; a incompetência na gestão municipal quanto aos recursos repassados pela União e a falta de valorização do profissional de saúde, que por sua vez convive com situações degradantes de trabalho.

A situação de precariedade foi detectada pela comissão na última quarta-feira. Faltaria um espaço adequado para o acolhimento das pessoas, onde deveria existir uma triagem para atender com o mínimo de humanização pacientes que chegam ao PSM com diversas enfermidades, muitas delas com graves infecções.

De acordo com informações do diretor do pronto-socorro, Orlando Brito, durante a reunião com a comissão, o PSM realiza onze mil atendimentos por mês, o que na opinião do vereador Fernando Carneiro (Psol) supervalorizaria a quantidade em detrimento da qualidade do atendimento.

Servidores também relataram condições degradantes no ambiente de trabalho e de falta de estrutura necessária para o atendimento aos bebês. “Próximo à parede com infiltração onde existe uma mesa velha de madeira é o local onde são preparados os alimentos dos bebês. As garrafas térmicas são doadas pelos próprios servidores porque não existe um espaço adequado para armazenar o alimento de um dia para o outro”, ressaltou uma servidora.

Para João Gouvêa, a situação crônica é persistente por uma falha na rede básica de atendimento. “Há menos de um mês, estive no PSM e a cada nova visita os problemas são diferentes. O PSM lota porque não há um atendimento nas unidades básicas de saúde e ele sozinho não dá conta do contingente que recebe. Nos bairros, além de ter um atendimento primário, deveria também funcionar urgência e emergência para desafogar o PSM, assim muitos casos não chegariam até lá.”

Os corredores estavam lotados de pessoas em macas e era notável o sofrimento que os pacientes enfrentam no dia a dia. Em cima de uma maca sem lençol ou colchão, o operário da construção civil Aguinaldo Souza esperava o resultado do exame de raio x. A nora, Daniele Monteiro, disse que chegou ao PSM às 14h. “Já estou aqui há mais de quatro horas e meu sogro está aqui sentindo muita dor, sem nenhum conforto e no corredor”, relatou Daniele.

Depois de uma semana e quatro dias em que a filha estava internada no PSM, a mãe Marcília Pio contou que os elevadores não estariam em funcionamento pleno. “Tem dia que funciona, mas outras vezes está parado.”

(Diário do Pará)

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