Especial discute realidade de lixões no Pará

Segundo estudos publicados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Pará é o estado que possui o maior número de catadores e catadoras na região Norte, com quase 10 mil desses profissionais.

O Pará também possui quase 130 municípios que utilizam os lixões como modo de destinação dos resíduos sólidos. O modelo é considerado o mais degradante e danoso em aspectos ambientais e sociais (reunindo contaminação dos solos e rios, condições degradantes de trabalho, casos de trabalho infantil). Diante dos fatos, especialistas discutem a realidade desses locais no Estado e pensam possíveis soluções para a problemática.

A reportagem especial "Horizonte no lixão" partiu da situação enfrentada pela Agrovila Boa Vista, localizada no município de Castanhal, nordeste do Estado, que convive diariamente que diversos efeitos colaterais do lixão da cidade, como contaminação de lençóis freáticos e a existência de uma fumaça que contamina o ar durante grande parte do dia.

A matéria abordou também as condições de vida dos catadores e catadoras que sobrevivem da economia gerada pelo lixão, além das discussões sobre os prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que foram descumpridos no Estado.

A reportagem do DOL visitou ainda o único aterro sanitário licenciado no Pará. O empreendimento está em construção e deve ser inaugurado até o mês de maio deste ano, recebendo resíduos sólidos de toda Região Metropolitana de Belém.

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