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Empreendedorismo cresce no Brasil

Pelo menos três em cada 10 brasileiros estão ligados à cadeia do empreendedorismo, sejam eles proprietários de empresas ou pessoas ligadas à criação de um negocio próprio. Os dados são da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no B

Pelo menos três em cada 10 brasileiros estão ligados à cadeia do empreendedorismo, sejam eles proprietários de empresas ou pessoas ligadas à criação de um negocio próprio. Os dados são da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Os dados mostram que, em 10 anos, essa taxa de empreendedorismo saltou de 23%, para 34,5%. Deste total, metade corresponde a empreendedores novos – com menos de três anos e meio de atividade – e a outra metade aos donos de negócios estabelecidos há mais tempo.

De acordo com o Sebrae/Pará, o Estado tem hoje em plena atividade, 124.941 microempreendedores individuais, os chamados MEIs. Os microempreendedores individuais são aqueles que faturam até R$ 60 mil por ano. A figura jurídica do Microempreendedor Individual foi criada para incentivar a formalização de milhões de brasileiros que empreendiam, mas que não tinham como abrir uma empresa. O processo de formalização é rápido e pode ser feito de forma gratuita no portal do empreendedor.

Para ser um MEI, o interessado precisa apenas acessar o portal do empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), onde recebe todas as orientações para ter seu próprio negócio. No site, há uma lista de atividades enquadradas dentro da modalidade de MEI.

Ao se formalizar, o MEI passa a ter um CNPJ, a emitir nota fiscal, participar de licitações públicas, ter acesso mais fácil a empréstimos, fazer vendas por meio de máquinas de cartão de crédito, entre outros benefícios. Ele também se torna um segurado da Previdência Social e tem direito a aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade. Ou seja, uma empregada doméstica, cozinheiros, mecânicos, entre outros profissionais, podem economizar até R$ 500 ao ano, pagando menos INSS se optarem pela inclusão no MEI. A maioria destes profissionais que trabalha como autônomos desconhece os benefícios de ser um microempreendedor individual.

“Quando comparado a países que compõem o Brics, o Brasil é a nação com a maior taxa de empreendedorismo, ficando quase oito pontos percentuais à frente da China, com uma taxa de 26,7%”, ressalta o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto. A Índia tem uma taxa de empreendedorismo de 10,2%, a África do Sul, de 9,6%, e a Rússia, de 8,6%. O número de brasileiros que já têm uma empresa, ou que estão envolvidos na criação de uma, é superior também a países como Estados Unidos (20%), Reino Unido (17%), Japão (10,5%), Itália (8,6%) e França (8,1%).

Luiz Barreto informou que essa alta taxa de empreendedorismo demonstra que, além de mais empreendedores permanecerem no mundo dos negócios, mais pessoas veem no empreendedorismo uma oportunidade de vida e vêm trabalhando para conquistar o sonho de ter o negócio próprio.

E a realização de quem apostou no empreendedorismo cresce a cada dia. A cada 100 brasileiros que começam um negócio próprio no Brasil, 71 são motivados por uma oportunidade de negócios, e não pela necessidade. É o caso, por exemplo, de três mulheres paraenses que no mês passado foram escolhidas para representar o Pará na etapa final do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.

O próprio Sebrae se encarrega de divulgar os casos exitosos que crescem a cada dia. A artesã Kelly Badarane, a produtora rural Itamara Mendonça e a comerciante Cleide Cavalcante, por exemplo, foram as vencedoras nas categorias microempreendedora individual, produtora rural e pequenos negócios, na etapa de 2015 do prêmio.

“Há quatro anos sou acompanhada pelo Sebrae, que mostra os caminhos e indica onde posso melhorar”, relata Kelly, proprietária da K Design, empresa de artesanato de Belém que já começou a exportar. Ela trabalha com peças diversificadas em segmentos para noivas, fashion e infantil. “A participação em rodadas de negócios me ajudou a começar a exportar e hoje já estamos na Itália e na França”, ressalta a artesã, para quem o prêmio é uma grande gratificação e mostra que ela está no caminho certo.

(Diário do Pará)

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