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Acusado de planejar morte de Nassar é condenado

Após 20 horas de júri popular, o Conselho de Sentença do 3º Tribunal do Júri de Belém condenou, por maioria dos votos, o comerciante Manoel de Melo Barreto, 41 anos, a 17 anos de prisão. Ele era acusado de, em conjunto com Márcia Nassar, de ter arquitetad

Após 20 horas de júri popular, o Conselho de Sentença do 3º Tribunal do Júri de Belém condenou, por maioria dos votos, o comerciante Manoel de Melo Barreto, 41 anos, a 17 anos de prisão. Ele era acusado de, em conjunto com Márcia Nassar, de ter arquitetado o assassinato do ex-deputado e médico José Nassar Neto. O júri foi presidido pela juíza Ângela Alves Tuma. A defesa do réu foi feita pelo defensor público Rafael Sarges.

A pena será cumprida em regime inicial fechado. Na mesma sessão foi absolvido, também por maioria de votos, Francisco Dias Cardoso, 41 anos, acusado de ter sido contratado por Manoel e Márcia para intermediar a execução do ex-deputado. A promotora de justiça Rosana Cordovil recorrerá da decisão. O segundo dia do júri dos envolvidos na morte de Nassar foi retomado com interrogatório dos acusados na parte da manhã. Após almoço foi iniciado o debate das teses apresentadas pela acusação e advogados de defesa.

INTERROGATÓRIOS

Nos interrogatórios, os réus negaram o crime. Manoel foi o primeiro interrogado e confirmou que conhecia a viúva da vítima, e que mantinha relações com Márcia. Manoel afirmou que a relação com a mulher era “sem compromisso”. Francisco também negou autoria do crime e afirmou que passou pouco mais de três anos preso injustamente, envolvido no caso como intermediador do crime, por ser irmão de Francionildo Dias.

O debate entre as teses começou por volta das 14h, com a manifestação de Rosana Cordovil. Ela sustenta a acusação em relação a Manoel de, em conjunto com a viúva da vítima Márcia, ter tramado a morte e Nassar. Bernardino, já condenado em sessão anterior, teria sido contratado por um vigia chamado Pedro, já falecido. Em defesa de Manoel atuou o defensor público Rafael Sarges, que sustentou a negativa de autoria. Em defesa de Francisco atuou os advogados Américo Leal e Lucas Sá que também sustentaram a negativa de autoria, acolhida pelos jurados.

Informações do processo dão conta que o ex-deputado foi assassinado por volta das 8h, de 30/05/1997 no interior de sua residência, localizada no Conjunto Maguari. Dois indivíduos invadiram a casa da vítima e, após dominarem o caseiro, atingiram a vítima com dois tiros na cabeça.A polícia apurou que os executores fugiram num veículo que estava na casa da vítima, abandonando-o na Augusto Montenegro. Os dois executores, Bernardino e o então menor de idade Francionildo Dias Cardoso, foram presos logo após e confessaram o crime. A versão deles é que o crime teria sido encomendado por Márcia e Manoel. O julgamento de Márcia será realizado na quarta-feira.

(Diário do Pará)

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