Em reunião realizada na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (Sema), a Embrapa apresentou o resultado do projeto Uniformização do Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal (UZEE). O projeto apontou as áreas adequadas para o plantio de espécies produtoras de energia nos estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, além de indicar um sistema integrado de informações sobre a região.O objetivo é desenvolver espécies agroenergéticas mais adaptadas à região e as áreas aptas para o cultivo.
“Esse zoneamento viabiliza o potencial ecológico e econômico da Amazônia Legal. E, como a energia renovável é o futuro do planeta, vai ser muito útil para o mundo todo”, disse Bruno Siqueira Miguel, gerente de Zoneamento Ecológico-Econômico do Ministério do Meio Ambiente.
O projeto mostrou especificamente o potencial do Pará na produção de energia renovável e sustentável. “O Pará já se destacava como um dos fornecedores da obra prima para a fabricação do biodiesel. Um dos resultados da UZEE foi mostrar outras potencialidades do Estado, como o tachi-branco e outras árvores que vão contribuir para a produção de bioenergia”, disse Adriano Venturieri, chefe geral da Embrapa Amazônia Oriental.
Além disso, o projeto UZEE demarcou áreas nas regiões alteradas pela ocupação humana, assim como áreas com cobertura florestal, mas que apresentam vulnerabilidade. “A ideia é diminuir a pressão sobre as florestas primárias e em regeneração e aproveitar melhor as áreas já alteradas utilizando sistemas de produção mais intensivos, com elevada produtividade”, concluiu Venturieri.
(Diário do Pará)
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