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Médicos ainda estão em estado de greve

Hoje faz uma semana que cerca de 70 médicos do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Belém entraram em estado de greve. Se houver paralisação total, pelo menos, 28 mil atendimentos por mês podem ficar comprometidos. Segundo o Sindicat

Hoje faz uma semana que cerca de 70 médicos do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Belém entraram em estado de greve. Se houver paralisação total, pelo menos, 28 mil atendimentos por mês podem ficar comprometidos. Segundo o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), os profissionais reclamam das condições de trabalho precárias nas unidades de saúde, falta de medicamentos, equipamentos, leitos, curativos, vacinas, preventivo do câncer e insegurança.

Em assembleia realizada dia 16 de abril, o diretor do Sindmepa, João Gouveia, apresentou a categoria a resposta da prefeitura sobre o documento encaminhado há 15 dias à Secretaria de Saúde do Município de Belém(Sesma). O documento foi avaliado e as alternativas e respostas apresentadas não convenceram a categoria. “Os médicos continuam em estado de greve, até porque as respostas que a prefeitura apresentou pra gente não foram convincentes. Eles respondem como se tudo tivesse ótimo. A gente sabe que não tá. Falta equipamento, materiais, preventivo de câncer, tem a questão da segurança, que é um problema crucial, que tem causado um transtorno muito grande. A maioria dessas casas (unidades) estão em locais considerados em linha vermelha”, diz o diretor do Sindmepa, dr. João Gouveia.

Segundo ele, as médicas são os principais alvos de assaltos. “É um problema muito sério. A maioria dos médicos que trabalham no Estratégia são mulheres. São 70%. Os trabalhadores saem com medo de casa pra ir trabalhar”, alertou.

O Ministério Público do Estado (MPE) orientou o Sindicato a produzir um relatório detalhado das condições de cada Unidade de Saúde da Família. Na quinta-feira, 23, haverá uma audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar dos problemas da categoria. “Nós tínhamos no início do Programa, 84 médicos. A gente estima que, atualmente, seja em torno de 70. Vários saíram por essas condições de trabalho. Eles não têm direitos trabalhistas. Aguardamos reunião da Sesma. A gente tá apostando muito na reunião do MPT, é o órgão mais adequado para tratar dos problemas. Depois disso faremos uma nova assembleia para deliberarem os resultados. Os médicos estão bastante desmotivados. Uns querem grevar. Outros querem sair”, enfatiza Gouveia.

(Diário do Pará)

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