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Massacre do MST é relembrado

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou em ato em Eldorado dos Carajás (PA), em memória dos 19 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) mortos há 19 anos, no massacre da curva do S, o compromisso do governo

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou em ato em Eldorado dos Carajás (PA), em memória dos 19 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) mortos há 19 anos, no massacre da curva do S, o compromisso do governo federal com a reforma agrária.

“Estamos empenhados, no governo federal, em promover a paz no campo. E a paz se constrói com justiça. Estamos aqui porque temos um compromisso, o compromisso do governo da presidenta Dilma com a reforma agrária. Vamos assentar todas as famílias acampadas no Brasil e transformar nossos assentamentos em espaços de vida.”

Na ocasião, a presidente do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), Maria Lucia Falcón, anunciou que será implantado um novo modelo de gestão na autarquia para aprimorar a reforma agrária no Brasil. Para Francisco Moura, coordenador nacional do MST, a presença do ministro e da presidenta do Incra no ato, que lembra os 19 anos do massacre, demonstra a relevância da data. “Pela primeira vez, um ministro de Estado está presente em nosso ato.

Aqui não comemoramos, mas recordamos a importância da luta pela terra. Viemos aqui para impulsionar a luta pela reforma agrária, neste que é o Dia Internacional da Luta pela Terra”, observou Moura, ao salientar que os assentados querem viver no campo com dignidade, produzindo e garantido comida na mesa das pessoas que vivem nas cidades.

Durante visita ao assentamento 17 de abril, em Eldorado dos Carajás, o ministro Patrus Ananias assinou a portaria de criação do assentamento Estiva, onde vão ser assentadas 65 famílias em uma área de 2,7 mil hectares.

Participaram do ato em Eldorado dos Carajás os prefeitos de Marabá, João Salame; de Eldorado dos Carajás, Divino Campos; de Parauapebas, Valmir Queiroz; bem como deputados federais, estaduais, vereadores e lideranças comunitárias; além de representantes da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Fetagri-PA); da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-PA); do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

BELÉM

Parte dos 300 Integrantes do Movimento Sem Terra (MST), acampados no Incra, em Belém, saíram em caminhada pela avenida Almirante Barroso, durante a tarde de ontem, até a praça Mártires de Abril, em São Brás. O ato realizado no Dia Internacional da Luta Camponesa visa relembrar os assassinatos no sul do Pará.

Às 17h, momento exato do massacre, integrantes do movimento realizaram um culto ecumênico com cruzes e bandeiras simbolizando seus companheiros mortos no dia 17 de Abril de 1996.

“Estamos aqui em homenagem aos nossos companheiros mortos não apenas pela polícia, mas também àqueles que, ao longo das histórias de luta no campo, tiveram suas vidas interrompidas de forma cruel”, disse Paulo Santos, integrante do MST.

Após o ato, os manifestantes retornaram para o Incra, onde aguardam um diálogo com representantes do instituto, com o objetivo de realizar uma negociação prevista para a próxima segunda-feira. Caso não haja nenhum acordo, os integrantes prometeram permanecer acampados por tempo indeterminado.

(Diário do Pará)

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