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Quatorze PMs são indiciados por chacina em Belém

Quatorze Policiais Militares foram indiciados por envolvimento na chacina ocorrida em Belém, em novembro do ano passado, quando 11 pessoas foram mortas em bairros da periferia da capital paraense. Em uma coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (17)

Quatorze Policiais Militares foram indiciados por envolvimento na chacina ocorrida em Belém, em novembro do ano passado, quando 11 pessoas foram mortas em bairros da periferia da capital paraense.

Em uma coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (17), o Ministério Público apresentou o nome dos acusados. Dos militares envolvidos, 13 foram indiciados por homicídio e um por incitação.

Um deles, o cabo Márcio Rogério Coutinho da Cunha, teria levado a arma do policial Antônio Figueiredo, o 'Pet', no bairro do Guamá, assassinado no mesmo dia da chacina, e que teria desencadeado a onda de mortes.

As investigações do Ministério Público apontaram ainda que os policiais mudaram a cena do assassinato do cabo.

A investigação da Promotoria aponta que um dos indícios sobre a participação de policiais são balas de pistola calibre 40, geralmente usada pelos PMs, encontradas no local.

Familiares das vítimas dizem "ter certeza" de que PMs cometeram os assassinatos. "Meu neto tinha 16 anos e estava indo buscar o filho na casa da namorada quando levou três tiros na cabeça", disse o pedreiro Raimundo Neves, 50, que acompanhava a apresentação da Promotoria.

INCITAÇÃO

O sargento Rossicley Ribeiro da Silva foi indiciado pelo crime de incitação. Foi ele quem utilizou as redes sociais, após a morte de Pet, pedindo que outros PMs “dessem uma resposta” ao assassinato.

Segundo o comandante-geral da PM paraense, Roberto Campos, os policiais estão na ativa e serão afastados das ruas assim que o processo disciplinar for aberto contra eles.

Os inquéritos que investigam o crime não têm prazo de conclusão e correm em segredo de Justiça.

Sargento foi indiciado por incitação ao crime (Foto: reprodução/Facebook)

MILÍCIAS

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Milícias no Pará, entregue em janeiro deste ano, concluiu que grupos de milícias atuam plenamente no Estado, com a participação de policiais militares, sendo que pelo menos três deles coexistem na Região Metropolitana de Belém, financiados por empresas, comércio ilegal e tráfico de drogas.

A CPI apurou a relação das milícias com a chacina de novembro.

VEJA A LISTA DOS INDICIADOS

Adriano Santos Tavares

Adriano Roberto Borges dos Santos

Aldo de Jesus Pamplona Ribeiro

Carlos Eduardo Memória

Cássio Rogério Dantas

Haroldo Cézar

Jacson Barros Sobrinho

Jorge Barbosa Low

Márcio Rogério Coutinho da Cunha

Mônica Amorim dos Santos

Raimundo Nonato Mendes Pimenta

Rodrigo Mendonça da Costa

Wallace Pimentel de Souza

(DOL com informações do Ministério Público e Folhapress)

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