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Funcionários decidem manter paralisação

A greve dos funcionários dos supermercados de Belém chega ao segundo dia, hoje, conforme anunciou o Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados do Estado do Pará. As negociações entre a categoria e a patronal não avançaram e o movimento irá permanecer at

A greve dos funcionários dos supermercados de Belém chega ao segundo dia, hoje, conforme anunciou o Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados do Estado do Pará. As negociações entre a categoria e a patronal não avançaram e o movimento irá permanecer até que se chegue a um acordo. A partir das primeiras horas do dia, os trabalhadores prometem nova manifestações em frente as lojas.

Desde o início da manhã de ontem, 30 mil trabalhadores dos supermercados de Belém e região metropolitana teriam cruzado os braços. Em alguns estabelecimentos, os clientes foram atendidos de forma parcial. Já em outros, os portões estavam fechados, e os carros dos consumidores impedidos de entrar. Duas lojas marcaram as grandes concentrações dos funcionários que prometem não voltar à rotina enquanto não houver negociação.

O movimento começou por volta das 6h, horário que normalmente começam as atividades nos estabelecimentos. No Líder da avenida Augusto Montenegro, os funcionários se concentravam na porta do estabelecimento. Em carro som, eles pediam a compreensão da população em relação à greve. “Nós estamos tentando uma negociação pacífica com os empresários, mas eles dizem que não podem fazer o que estamos pedindo. Nossa greve é assegurada por lei. Temos os nossos direitos e comunicamos a todos com 48 horas de antecedência”, explicou o representante do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Supermercados de Belém, Manuel Cunha.

Na porta da Yamada, na mesma avenida, cerca de 150 trabalhadores estavam do lado de fora. Alguns carros foram impedidos de entrar, e os clientes seguiam apenas andando.

A dona de casa Maria de Nazaré Lima esteve no local e enfrentou fila para fazer as compras do final de semana. “Fica complicado para os clientes assim. Os supermercados são essenciais. Todos tem o direito de melhorar os salários, mas quem sempre sofre é a maioria, o povo”, lamentou. “Todas as lojas vão ficar com as atividades paralisadas. Estamos contando com a ajuda do Ministério Público do Trabalho, pois eles estão informados da nossa causa”, informou Manuel Cunha.

PAUTA

O aumento de 20% do piso salarial, do ticket alimentação de R$ 200,00 para R$300,00, além da redução da jornada de trabalho de 42 para 40 horas semanais são os principais pontos que foram debatidos, em Assembleia Geral dos trabalhadores dos supermercados na última segunda-feira, 13.

Sindicato diz que houve poucas adesões.

(Diário do Pará)

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