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Movimento fará ato relembrando massacre

O Dia Internacional da Luta Camponesa será lembrado hoje em todo o país e no mundo. No Pará, centenas de pessoas ligadas ao Movimento Sem-Terra farão atos para lembrar os 19 anos do Massacre em Eldorado dos Carajás, a luta pela reforma agrária e os dez an

O Dia Internacional da Luta Camponesa será lembrado hoje em todo o país e no mundo. No Pará, centenas de pessoas ligadas ao Movimento Sem-Terra farão atos para lembrar os 19 anos do Massacre em Eldorado dos Carajás, a luta pela reforma agrária e os dez anos da morte da missionária Dorothy Stang. As manifestações fazem parte do Ato Político e Cultural em Defesa da Reforma Agrária.

Cerca de 300 integrantes do MST estão reunidos em Eldorado dos Carajás onde será realizado um ato ecumênico na Curva do “S”, às 8h, o mesmo local onde ocorreu o confronto em 17 de abril de 1996, que culminou com a morte de 19 pessoas do movimento. Nesta sexta-feira, 17 de abril, acontece o ponto alto do acampamento pedagógico montado pelo movimento no local. A programação será marcada por um grande Ato Político e Cultural em Defesa da Reforma Agrária, marcando o encerramento das atividades iniciadas no último dia 10. Estão confirmadas as presenças do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, da presidenta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Maria Lucia Falcon, e do dirigente nacional do MST João Pedro Stédile, entre outras autoridades.

Pelo menos 350 integrantes de assentamentos e acampamentos do MST no Pará estão acampados desde a última quarta-feira na regional do Incra com sede em Belém. Eles pleiteiam reuniões com representantes da instituição. Na tarde de hoje, às 15h, eles sairão em passeata até à Praça da Leitura, em São Brás, onde haverá um ato público.

“Vamos exigir que sejam construídos novos assentamentos no Estado e a adequação dos que já existem. Queremos também reafirmar a nossa luta. Somos contra tudo aquilo que tem atingido o trabalhador e vamos externar a nossa solidariedade à classe trabalhadora. Somos contra os ajustes fiscais que estão sendo feitos pelo governo federal e contra projetos que vão atingir a maioria da classe, como a PL 4330, o projeto que reduz a maioridade penal, entre outros”, afirma Ulisses Manaças, coordenador estadual do MST. Ulisses disse ainda que os integrantes do MST ficarão acampados na sede do Incra por tempo indeterminado até que sejam recebidos por um representante nacional do instituto.

Atualmente, segundo números da CPT na Diocese de Marabá, cerca de 120 fazendas estão ocupadas por aproximadamente 13 mil famílias de sem-terra, que aguardam, debaixo da lona preta, pela solução do conflito e a criação de um assentamento. “A demora do Incra e da Justiça Federal (quando envolver terra pública federal) em concluir os processos tem sido a causa dos últimos assassinatos na região (assassinatos na Fazenda Gaúcha em 2014 e assassinatos na fazenda Estiva em 2015)”, afirma o advogado José batista Gonçalves Afonso, coordenador da CPT em Marabá.

(Diário do Pará)

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