Em greve desde às 7h da manhã desta quinta-feira (16), os trabalhadores de redes de supermercados da Região Metropolitana de Belém continuam realizando mobilizações em frente ao estabelecimentos comerciais em clima pacífico.
“Nossos atos começaram bem, e estamos com a certeza de que teremos ainda mais adesões durante a tarde. Nossa expectativa é que consigamos algo em torno de 90% dos funcionários parados”, afirmou Antônio Caetano, diretor da Federação dos Trabalhadores de Supermercados do Pará e Amapá.
Segundo a federação, cerca de 5 mil pessoas, entre trabalhadores, membros da federação e apoiadores do movimento, realizam atos em frente aos estabelecimentos comerciais, com faixas, cartazes e carros de som, ojetivando impedir a entrada de outros funcionários.
A categoria pediu inicialmente um reajuste salarial de 20%, baixando a proposta para 12% durante as negociações. Entretanto, a proposta das empresas foi de 8.89%, rejeitada pela categoria, que então iniciou a paralisação por tempo indeterminado.
A categoria afiram que irá paralizar até receber uma proposta "razoável" de reajuste salarial. (Foto:Cézar Magalhães/DOL)
Apesar de alguns estabelecimentos estarem fechados, muitos ainda funcionam, embora com quadro de funcionários reduzido. Mesmo assim, a greve preocupa a população.
“Hoje não tinha planos para ir ao supermercado além de talvez almoçar lá, mas estou mesmo é preocupada com o fim de semana, quando iria fazer compras que estou precisando”, afirmou a designer Lucila Vieira. “Se a greve continuar, vamos ter sérios problemas”.
O DOL entrou em contato com a Associação Paraense de Supermercados, que informou por telefone que está fazendo uma avaliação do movimento e deverá emitir um comunicado durante a tarde.
A associação ainda afirma que nenhuma supermercado está sem funcionamento, contradizendo a afirmação dos trabalhadores.
(DOL)
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