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Saiba diferenciar dengue da febre chikungunya

Segundo especialistas, a semelhança entre os sintomas da dengue e da febre chikungunya ainda causa confusão nos pacientes, pois ambas começam a se manifestar a partir de dores de cabeça, febre, manchas na pele e náuseas. Apesar de as doenças serem transmi

Segundo especialistas, a semelhança entre os sintomas da dengue e da febre chikungunya ainda causa confusão nos pacientes, pois ambas começam a se manifestar a partir de dores de cabeça, febre, manchas na pele e náuseas. Apesar de as doenças serem transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, a principal diferença é que na infecção pelo vírus chikungunya as dores nas articulações são intensas, duram entre 10 a 15 dias, e em alguns casos, permanecem por meses e até anos.

Em boletim recente divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), até 30 de março, não houve registros de transmissões do vírus chikungunya dentro do Estado do Pará. Já a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informa, em boletim recente, que de agosto de 2014 a março de 2015, foram confirmado oito casos, todos importados de outros países com transmissão.

O chikungunya é de um único tipo. Se a pessoa for infectada, se torna imune a doença. Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos. Ou seja, a pessoa pode ficar doente pelo vírus quatro vezes. Quem já teve dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya. Por se tratar de vírus diferentes, quem adoeceu de um pode adoecer de outro. Por chegar a endurecer as articulações do corpo, o chikungunya é mais doloroso, porém perde para a dengue no quesito óbitos. Segundo o MS, ano passado, 674 mortes foram confirmadas em todo o Brasil. Os dados da Sespa mostram que neste ano registrou-se 638 casos de dengue no Pará.

AUTOMEDICAÇÃO

Segundo a pesquisadora em Saúde Pública do Instituto Evandro Chagas, Dra. Socorro Azevedo, a automedicação pode piorar o quadro de saúde do paciente. ”Há restrição ao uso de alguns medicamentos. O vírus causa uma fragilidade nos vasos e proporciona sangramento. Isso pode ocorrer com remédios contraindicados. Os ácidos acetilsalicílicos não devem ser tomados. São popularmente usados para diminuir a febre. O Profeno e o Cataflam também não. Não há o controle da venda. Os pacientes se automedicam. Às vezes, de forma abusiva. Há remédios que não podem ser consumidos de seis a seis meses’’, explica.

De acordo com ela, há medicamentos permitidos para reduzir sintomas como a febre. Todos devem ser usados com cautela e prescrição médica. “Os indicados são o Paracetamol e Dipirona, analgésicos e antitérmicos que diminuem a febre”.

PRECAUÇÃO

A melhor forma de se prevenir do vírus está na eliminação dos criadouros, já que não há vacinas ou qualquer outro tipo de remédio para combater a doença. “O principal combate é do transmissor. Não devemos deixar água acumulada. Se a pessoa começar a sentir os sintomas, ela avalia se tem pneus perto de casa com água parada, alguém próximo que já tenha pegado a doença. Se a pessoa for para um terreno de mata, passar repelente, usar blusas de manga cumprida. Eles são mosquitos típicos de mata. Mesmo na cidade estamos rodeadas por elas. Somos nós que entramos no habitat deles’’, enfatiza a especialista.

Ela informa que pesquisas aprofundadas para a descoberta de vacinas contra os vírus estão em fase de andamento. ‘’Estudos ainda estão sendo realizados. Não tem vacinas licenciadas para dengue nem chikungunya. Ainda estão sendo testados com um prospecto promissor’’, diz.

(Diário do Pará)

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