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Algas não causam riscos à saúde. Aproveite!

Um imenso tapete de cor marrom-amarelada muda a paisagem da praia do Atalaia, em Salinas, nordeste paraense, desde a sexta-feira passada (10). Segundo o biológo José Eduardo Martinelli, a população pode ficar despreocupada:  as algas não afetam a saúde de

Um imenso tapete de cor marrom-amarelada muda a paisagem da praia do Atalaia, em Salinas, nordeste paraense, desde a sexta-feira passada (10). Segundo o biológo José Eduardo Martinelli, a população pode ficar despreocupada: as algas não afetam a saúde de moradores e turistas. Ou seja, quem se programou para curtir o feriadão em Salinas, não precisa mudar de planos!

“Ela não é venenosa, nem tóxica e dificilmente causa alergia. Só é preciso cuidado ao pisar nas algas encalhadas, já que elas podem esconder águas-vivas e até peixes”, disse o professor que mantém uma equipe de monitoramento de organismos na praia de Salinas.

De acordo com ele, o fenômeno de aparecimento das algas não é comum. “É raro, mas tem sido mais frequente nos últimos anos. No ano passado foi registrado. Em 2012 os pescadores também relataram o aparecimento, em menor quantidade”, contou o estudioso.

Dois alunos da equipe do professor estão em Salinas para acompanhar o fenômeno. O material já foi coletado e será enviado para a Dra. Maria Teresa Szechy, no Rio de Janeiro, onde aí sim a espécie da alga poderá ser identificada através de métodos moleculares.

Sobre o surgimento do fenômeno nas areias de Salinas, a equipe trabalha com duas hipóteses. “A primeira delas é que as algas se desenvolveram no Caribe, no mar de Sargaço, no Atlântico Norte. Elas cresceram, se desprenderam e entraram em uma corrente marinha até chegar às praias. É a hipótese mais provável”, acredita o biólogo, lembrando que em Fernando de Noronha (PE), o mesmo fenômeno foi registrado também neste período.

“A segunda hipótese é a de que surgiram no fundo marinho, em regiões mais próximas do litoral amazônico e cresceram de maneira anormal, se desprenderam e também vieram dar até a praia”.

MAU CHEIRO

De acordo com o biólogo, na literatura científica há uma hipótese de que o “bloom” de algas seja provocado pela poluição marinha, incluindo o despejo de esgotos domésticos e industriais. Alguns autores consideram que o aquecimento das águas do mar também pode ser uma hipótese para o fenômeno.

Martinelli lembrou que, mesmo não ocasionando problemas na saúde, muitos pescadores têm a pesca prejudicada por causa das algas. “Principalmente os que fazem a pesca de arrasto, já que muitas acabam presas nas redes”.

O professor lembra que o turismo também pode ser afetado, pois as algas quando secam na areia, liberam um odor desagradável. Embora inofensivas, as algas afugentam boa parte dos banhistas.

(Antônio Santos/DOL)

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