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"Se não tiver resposta até às 19h, vai ter greve"

“Demos tempo o suficiente para a patronal apresentar uma proposta razoável. Entramos com um ofício ainda na terça-feira (14), e demos o prazo até às 19h de hoje (quarta-feira, 15) para recebermos uma posição. Se não entrarem em contato, pode ter certeza:

“Demos tempo o suficiente para a patronal apresentar uma proposta razoável. Entramos com um ofício ainda na terça-feira (14), e demos o prazo até às 19h de hoje (quarta-feira, 15) para recebermos uma posição. Se não entrarem em contato, pode ter certeza: vamos ter greve nos supermercados”.

Esta é a afirmação do José Francisco, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá, que representa os trabalhadores das redes de supermercados da Região Metropolitana de Belém, que poderão paralisar as atividades já nesta quinta-feira (16).

“Nós pedimos um reajuste salarial de 20%, e a patronal apresentou proposta de 7%, que foi rejeitada. Nos reunimos e reduzimos nossa reivindicação para 12%, enquanto as empresas apresentam 8.89%, também abaixo do aceitável”, continuou o presidente.

“Tivemos as informações de que eles estão reunidos agora, mas ainda não recebemos uma resposta. Nossa última reunião é 19h. Se até lá não houver uma proposta válida por escrito, vamos paralisar 100% das atividades a partir das 7h de quinta-feira (16)”, continuou José Francisco.

A Federação afirma que, caso a greve seja de fato deflagrada, os trabalhadores e o comando de greve deverão realizar pequenas mobilizações na frente dos estabelecimentos para impedir a entrada dos trabalhadores até que seja apresentado o indicativo de negociação pelo sindicato das empresas.

“O Ministério Público do Estado já entrou em contato conosco para apontar o interesse em intervir para auxiliar uma negociação. Estamos de braços abertos, dispostos a conversar. Mas queremos uma proposta razoável”, continuou o presidente. “O salário é de R$ 900, que não dá para o trabalhador almoçar direito. Pedimos piso de R$ 1.100. Não é muito para quem trabalha todos os dias, inclusive feriados, em todos os horários”.

O DOL entrou em contato com o Sindicato dos Estabelecimentos de Supermercados do Pará (Sindespa), que informou por telefone que não irá se posicionar no momento, enquanto a situação ainda é de negociação, mas que poderá se pronunciar caso a greve seja de fato deflagrada.

(Gustavo Dutra/DOL)

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