Na última quarta-feira (1º), a Celpa começou a cortar o fornecimento de energia das Organizações Rômulo Maiorana (ORM). A ação atingiu 16 unidades, tanto em Belém quanto do interior. Uma das primeiras atingidas foi uma antiga emissora de televisão de Santarém, já desativada, mas com prédio instalado. O corte foi decidido porque as empresas da família Maiorana continuam sem pagar as contas atrasadas.
Outra emissora que saiu do ar por falta de pagamento na conta de luz foi a Rádio Liberal de Castanhal, que sobrevive a pão e água. Há pouco tempo um carro da rádio foi guinchado porque estava com o licenciamento atrasado.
Um acerto feito pela proprietária anterior da Celpa, a Rede Energia, aceitava que o pagamento devido por 150 clientes protegidos pelo grupo Liberal fosse através de permuta de publicidade, com encontro de contas.
A nova concessionária, a Equatorial Energia, do Rio de Janeiro, não aceitou essa transação e tentou cobrar sem sucesso o passivo do grupo Liberal, avaliado em cerca de R$ 20 milhões. Diante da recusa à quitação, a nova dona da Celpa decidiu suspender o serviço aos usuários inadimplentes. Todas as rádios das ORM e na capital e diversas emissoras de rádio e TV no interior ficaram fora do ar.
O grupo Liberal, afiliado à Rede Globo de Comunicação, reagiu às cobranças desencadeando uma grande campanha de opinião pública contra a Celpa, tentando o restabelecimento. Como a Equatorial não aceitou, a campanha vinha se intensificando.
A reportagem do DOL entrou em contato com a Celpa e aguarda um posicionamento da empresa sobre o caso.
(DOL, com informações de Diário do Pará)
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