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Crise na educação estadual atinge 710 mil alunos

O Estado do Pará enfrenta, nesta primeira metade do semestre letivo, uma grave crise que pode atingir mais de 710 mil estudantes, incluindo especialmente jovens do ensino médio e do nível superior. A greve dos professores e servidores da educação, que af

O Estado do Pará enfrenta, nesta primeira metade do semestre letivo, uma grave crise que pode atingir mais de 710 mil estudantes, incluindo especialmente jovens do ensino médio e do nível superior.

A greve dos professores e servidores da educação, que afeta as escolas de ensino médio, completa hoje uma semana sem que haja sinal de um possível acordo dos grevistas com o governo estadual.

As informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) são de que a paralisação já atinge 93 dos 144 municípios e boa parte dos 40 mil trabalhadores da área, incluindo os 23 mil professores.

Na semana que vem, a falta de aulas deve atingir também alunos dos cursos superiores da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Em assembleia geral realizada na última segunda-feira, professores da universidade decidiram paralisar as atividades a partir do próximo dia 6. A Uepa tem cerca de 13 mil alunos divididos em 27 cursos.

Os professores dos níveis fundamental e médio reivindicam o pagamento do piso salarial nacional sem a redução de carga horária, melhoria das condições de trabalho com a reforma de escolas, o cumprimento de acordos feitos na última greve e a implantação de um Plano de Cargos Carreiras e Salários.

Os docentes da Uepa reivindicam aumento do contingente de professores, contratação de monitores para os laboratórios de informática e investimentos em infraestrutura, além do pagamento do piso.

CORTE

O secretário de Educação, Helenilson Pontes, nega que esteja havendo corte da carta horária, mas admite ajustes, o que vem sendo apontado pelos professores como uma forma de cortar remunerações.

“O que estamos fazendo é uma revisão do sistema de lotação dos professores para garantir o cumprimento da jornada conquistada pela categoria e, com isso, melhorar as condições de ensino e de aprendizado, além de aumentar a qualidade do gasto com educação”, explicou Helenilson,

Ontem, a reitoria da Uepa manteve posicionamento já divulgado anteriormente informando que o governo vai garantir a manutenção do pagamento do Piso Nacional do Magistério aos professores da rede pública, e que o novo reajuste - aprovado em janeiro pelo governo federal - será incorporado aos salários ainda neste mês.

A direção da universidade disse ainda que está em negociação com a Secretaria de Planejamento (Seplan) “para a liberação de orçamento que viabilize um plano de investimento, em especial para os campi fora da capital. Segundo as informações oficiais serão liberados US$ 21,5 milhões, financiados pela Cooperação Andina de Fomento (CAF) para recuperação e a ampliação dos 20 campi e compra de equipamentos. O processo para aprovação do financiamento está em análise pela CAF. Não foi informada a previsão para liberação dos recursos.

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(Diário do Pará)

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