Na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, o deputado Carlos Bordalo (PT), que integra a bancada de oposição do parlamento, junto do PMDB, deu espaço aos problemas da educação em seu discurso, lembrando que a Universidade do Estado do Pará está prestes a deflagrar uma greve, sendo que a rede pública estadual de ensino básico está paralisada desde a semana passada.
“A Uepa está aos cacos pelo Estado afora. Em São Miguel do Guamá, o campus funciona em uma antiga creche adaptada para funcionar como universidade, onde tudo o que se põe na tomada queima,
inclusive os ar-condicionados. Em Conceição do Araguaia, onde está sendo desativado o curso de Geografia, não há material pedagógico de apoio, como mapas e computadores com programas de geoprocessamento instalados. Resultado: greve, a ser deflagrada nesta segunda feira.
Enquanto isso, a Secretaria de Educação se pronuncia erraticamente, afirmando em um momento que 400 obras/reformas estão paradas no Estado, e no outro, que 12 mil professores estão recebendo sem dar aula”, disparou.
“No início da gestão passada, a desculpa era de que precisava-se planejar, construir os projetos, apresentá-los aos parceiros internacionais, pedir anuência do parlamento estadual e, por fim, aplicá-lo. Hoje, quatro anos depois, o governador afirma já ter feito tudo isto, mas o resultado ainda não apareceu. Ao contrário, surgem de todos os municípios do Estado denúncias da precária situação das escolas e das condições de trabalho dos profissionais da educação no Pará”, expõe.
(Diário do Pará)
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