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Juro rotativo do cartão subiu para 342,2% ao ano

O cartão de crédito é um meio de pagamento bastante utilizado, contudo, nem sempre o uso é feito de maneira correta. Se por um lado facilitou a vida de muitas pessoas que já não precisam carregar consigo certas quantias em dinheiro, por outro, se usado in

O cartão de crédito é um meio de pagamento bastante utilizado, contudo, nem sempre o uso é feito de maneira correta. Se por um lado facilitou a vida de muitas pessoas que já não precisam carregar consigo certas quantias em dinheiro, por outro, se usado indiscriminadamente, pode resultar em muitas dívidas que podem comprometer seriamente o orçamento doméstico.

O juro rotativo do cartão de crédito (pagamento mínimo da fatura) subiu para 342,2% ao ano em fevereiro (em janeiro era de 334,6% ao ano), conforme apontam dados do Banco Central, subindo 7,8 pontos porcentuais entre os dois meses.

Em uma conta simples, o exemplo: se a pessoa fica sem pagar R$100,00 da fatura do cartão em um mês, ao fim do mês seguinte, o valor já terá saltado para R$112,70.

Para especialista, o “dinheiro de plástico” é uma ferramenta segura de compra, que pode trazer vantagens, se bem utilizada, como milhagens e alguns dias para pagar uma compra. No entanto, mal utilizado, pode causar sérios danos à saúde financeira.

Para escapar disso, a primeira regra é: o cartão de crédito nunca deve ser usado como a extensão do salário. Além disso, lembre-se que o pagamento à vista sempre será a melhor opção. Para os especialistas, uma outra dica importante é sempre pagar o total da fatura.

“Se você não paga o total no dia que vence, pagando o valor mínimo é incidido o valor de 12% a 13% de juros na próxima fatura. O valor total vem absurdo. A outra armadilha é pagar o mínimo e continuar consumindo com o cartão. Ao invés de aposentar o cartão (até sanar a dívida), a pessoa vai somando ainda mais dívidas e vira uma bola de neve”, explica Luiz Carlos de Barros, educador financeiro.

ORÇAMENTO

Quando a pessoa não consegue pagar o valor total da fatura é sinal de que algo está errado e que ela precisa fazer uma análise mais detalhada da vida financeira.

“O ideal é fazer um diagnóstico do seu orçamento, anotar todas as despesas de todos os dias, como refeições, prestações de contas de água e luz. Quando você faz o diagnóstico, você consegue descobrir o que é supérfluo e o que é realmente necessário”, detalha o especialista.

É importante verificar também o limite do seu cartão. O máximo de limite do cartão de crédito nunca deve ultrapassar 50% do valor total dos seus ganhos mensais.

“Se eu recebo mil reais eu não posso ter um cartão com limite de 5 mil. A maioria das pessoas hoje tem mais de um cartão, pois a utilização do crédito ficou muito fácil. Mas é importante lembrar que o cartão é um meio de pagamento para ocasiões especiais”, orienta.

SAIBA COMO USAR O CARTÃO

Pague sempre o valor total da fatura para não acumular juros.

Antes de comprar é importante pensar e analisar o orçamento para saber o quanto pode gastar.

O cartão de crédito nunca deve ser visto como a extensão do salário.

Fique atento: Se você tem conta em alguma instituição bancária você pode negociar a isenção da taxa de anuidade com o gerente.

Nunca empreste cartão de crédito, pois a conta fica sob sua responsabilidade.

Use o cartão de crédito de forma inteligente aproveitando os benefícios que ele pode oferecer, como prêmios e milhagens.

(Diário do Pará)

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