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Pacientes são atendidos no corredor

Após duas semanas em que o DIÁRIO constatou a internação de pacientes em macas pelo corredor e o atendimento de um paciente na área externa do hospital, a situação no Pronto-Socorro Municipal (PSM) Humberto Maradei, no Guamá, continua a mesma. Da rua lat

Após duas semanas em que o DIÁRIO constatou a internação de pacientes em macas pelo corredor e o atendimento de um paciente na área externa do hospital, a situação no Pronto-Socorro Municipal (PSM) Humberto Maradei, no Guamá, continua a mesma.

Da rua lateral do PSM, sem que fosse necessário entrar no prédio do hospital, pelo menos quatro pacientes podiam ser vistos em macas pelo corredor, na manhã do último sábado.

Com a maca parada no corredor por onde passam funcionários com material de limpeza e onde estão pelo menos mais três pacientes com enfermidades diversas, o paciente acompanhado por Fábio Alexandre Dias sofria com um coágulo pulmonar.

“Ele deu entrada porque tem um coágulo pulmonar e veio logo pra cá pra essa área”, explica Fábio, cuidador do paciente. “Quando a gente chegou aqui já tinha muita gente”.

MACAS

Alocadas lado a lado, as macas com os pacientes ficam a poucos metros da rua. Sem qualquer tipo de proteção, o ar da rua é levado para dentro do local pela entrada lateral protegida apenas por uma grade. No corredor, que aparenta não possuir qualquer refrigeração além do ar que circula pelas portas, um dos pacientes teve a maca colocada debaixo de um telefone público instalado na parede.

Acompanhando o irmão de 60 anos, internado desde a última semana no mesmo corredor, Eunice Xavier afirma que já não estranha mais a internação de pacientes pelo corredor.

“Aumenta a população e não aumenta o hospital. É difícil até imaginar o que seria o atendimento ideal aqui”, considera, ao fazer questão de reforçar que o atendimento é prejudicado pelas condições físicas do hospital e não pela vontade dos profissionais de saúde.

“Os médicos fazem um bom trabalho, somos bem atendidos. O problema é a estrutura do hospital que não tem. Aqui é o tempo todo lotado, isso a gente já espera toda vez que vem pra cá”.

Com diabetes e pressão alta e com ferimentos na perna, o irmão de Eunice aguardava sentado na maca parada no corredor. Situação que podia ser constatada por qualquer pessoa que estivesse do lado externo do hospital, pela grade da entrada lateral. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

(Diário do Pará)

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