Família busca ajuda para criança com paralisia

A história do pequeno Arthur, de quatro anos, vem comovendo a população paraense. Devido uma falta de oxigenação no cérebro no momento de seu nascimento, ele convive com uma paralisia cerebral, o que dificulta o desenvolvimento da criança.

No Brasil não existe tratamento para o caso, logo os pais buscam ajuda para realizar um tratamento com células tronco na Tailândia, na Ásia.

Devido à doença o pequeno Tutu, como é carinhosamente chamado, ele não faz coisas simples para um garoto de sua idade, como falar, sentar sem apoio, segurar o pescoço, se alimentar sozinho, apenas através de sonda.

Ele também não responde aos estímulos visuais e auditivos. A criança leva uma vida em cima de uma cadeira de rodas ou de uma cama.

Segundo a família, o tratamento com células tronco é realizado no Better Being Hospital, através da empresa Beike Biotechnology, e custa U$ 40 mil dólares.

“Esse tratamento tem trazido grandes melhorias na qualidade de vida de outros pacientes com a mesma neuropatia. Para realizar o tratamento tem que ser aprovado pela equipe médica, e nós fomos aprovados, porém não temos como pagar esse valor. Meu filho vive uma vida vegetativa”, diz o sargento do exército, de 32 anos, Rômulo Costa, pai de Tutu, que é filho único.

A família estimula que precise de 200 mil reais para realizar o tratamento de um mês na Ásia, que consiste em oito seções de célula tronco. Em Belém, a criança realiza apenas um tratamento de fisioterapia motora e respiratória.

Para ajudar na arrecadação, os times paraense Remo e Paysandu se propuseram a fazer doações. “Nós já recebemos uma camisa do Paysandu com o autógrafo dos jogadores. Estamos esperando amanhã uma do Remo. Então vamos fazer um leilão para arrecadar dinheiro para o tratamento. Amanhã, durante o RE-PA, os jogadores vão entrar com um banner com a foto do Arthur”, diz o pai da criança.

(Foto: Reprodução/Facebook)

A família é moradora do bairro da Cabanagem e reside de aluguel. “A mãe do Arthur tem 24 anos e precisou para de trabalhar e estudar para cuidar dele. Ela não vive a vida dela, e sim a dele, pois ele precisa de cuidados 24 horas”, explica Rômulo.

“Só que é pai ou mãe sabe que fizemos tudo para ver nosso filho bem. E nós estamos fazendo isso. Estamos pedindo ajuda para realizar o tratamento. Tudo que vier é bem-vindo. Da menor a maior doação. E nós agradecemos muito todas as pessoas que já ajudaram, mas ainda falta muito para conseguirmos levar o Arthur para fazer o tratamento”, diz o casal.

Saiba como ajudar

A história de Arthur pode ser conhecida no Facebook Tutu rumo à Tailândia. As doações podem ser feitas: Banco do Brasil: Agência : 3860-1, Conta Poupança : 23509-1, Variação : 51, em nome de Vanessa da Cunha Nunes, CPF 078.387.429-43. Mais informações: (91) 98043-3782 Rômulo/ (91) 98123-6828 Vanessa.

(Ana Paula Azevedo/DOL)