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Ministério da Pesca quer quadruplicar produção

A meta do Ministério da Pesca é elevar a produção brasileira na aquicultura — a criação em cativeiro — das atuais 480 mil toneladas para dois milhões até 2020. Isso levará o país a saltar do 12º lugar para o 5º no ranking mundial. Foi o que revelou o min

A meta do Ministério da Pesca é elevar a produção brasileira na aquicultura — a criação em cativeiro — das atuais 480 mil toneladas para dois milhões até 2020. Isso levará o país a saltar do 12º lugar para o 5º no ranking mundial.

Foi o que revelou o ministro da Pasta, Helder Barbalho, durante audiência pública sobre as ações do setor para os próximos anos, realizada ontem, no Senado.

O ministro afirmou que, no mundo, o negócio da pesca é sete vezes maior que o de carne bovina e nove vezes maior que o do frango. Mas, no Brasil, o pescado representa apenas 0,1% do total das exportações de proteína animal. O pescado é uma nova fronteira de negócio em que o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo precisa atuar, salientou.

Para alcançar rapidamente esse objetivo, uma das primeiras frentes de trabalho do Ministério é a regularização da produção nos reservatórios de hidrelétricas, como em Tucuruí (TO) ou Itaipu (PR), segundo afirmou, mas o licenciamento ambiental é um entrave.

“A estratégia dos reservatórios é nosso primeiro corte, são eles, com baixo investimento e desburocratização, a nos garantir que possamos ter uma produção extraordinária”, explicou.

Segundo o ministro, o “sonho de consumo da aquicultura” é a produção de tilápia em Itaipu. Ali, só com os 3% permitidos para exploração em reservatório, é possível quase atingir o total da produção em cativeiro do país.

“Estamos falando do Brasil produzindo 480 mil toneladas, só Itaipu tem capacidade de produção de 400 mil. Se conseguirmos o apoio dos Estados, o destravamento burocrático, só os nossos reservatórios já farão com que cumpramos a meta de pular de 480 mil para dois milhões de toneladas”, argumentou.

O ministro também defende tornar o pirarucu, peixe típico da Amazônia, uma espécie de “cartão de visitas” das espécies amazônicas e do país. A ideia é vender o pirarucu para o mundo “como uma grife”.

O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Acir Gurgacz (PDT-RO), lembrou que a produção da espécie tem crescido na região Norte.

Na prática, as metas não são tão simples de cumprir, frisou Helder. A pasta enfrenta problemas burocráticos com licenciamento e ordenamento ambiental e regularização fundiária.

Luta-se pela redução do custo de insumos, como a ração, e para a obtenção de incentivos tributários garantidos às demais cadeias de produção. Outro problema ao qual o ministério diz estar atento é à baixa execução do orçamento da pasta, naturalmente já bem reduzido. Este ano, se não houver contingenciamento, serão pouco mais de R$ 600 milhões.

Helder informou que a efetivação dos comitês permanentes de gestão auxiliará na radiografia que o Ministério pretende fazer do setor, um diagnóstico da cadeia produtiva, com características do setor em cada Estado, espécies dominantes, logística e armazenamento, quais as falhas nessas cadeias.

Isso permitirá o direcionamento e financiamento de projetos, incluindo o investimento privado, que poderá fazer uma análise mais precisa das possibilidades de negócio, frisou.

(Com informações da Agência Senado)

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