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Governo atrasa obras de moradias

Moradores desapropriados da área conhecida como Curtume Santo Antônio, localizado na rua da Olaria, bairro de Canudos, denunciam que as obras de construção de 396 unidades habitacionais que deveriam ser concluídas em dezembro de 2014, pela Companhia de Ha

Moradores desapropriados da área conhecida como Curtume Santo Antônio, localizado na rua da Olaria, bairro de Canudos, denunciam que as obras de construção de 396 unidades habitacionais que deveriam ser concluídas em dezembro de 2014, pela Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), ainda nem começaram.

A espera pela moradia já se estende por oito anos e a comunidade promete fazer vários protestos e encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal para cobrar o início das obras e o reajuste e pagamento em dia do auxílio-aluguel .Segundo Paulo de Tarso, presidente da Associação dos Moradores do Curtume Santo Antônio, há oito anos que o projeto foi desenvolvido e dado um prazo de conclusão de três anos e meio pelo Governo do Estado.

No local, viviam 400 famílias, que foram desapropriadas, onde quatro aceitaram ser indenizados e 396 optaram por receber o auxílio-aluguel no valor de R$ 300,00 e depois retornar ao local com as obras finalizadas.

No entanto, a construção nunca aconteceu e o local virou um lixão, tomado pelo mato alto e vários pontos de queimadas. “O projeto já tem dinheiro garantido repassado pelo Governo Federal. Aqui no Curtume fica o menor projeto de habitação, se for comparar a outros que têm construção para mais de mil famílias. O governo estadual já pagou o dono da área, mas não começa a construção. O local corre risco de nova ocupação e não podemos deixar isso acontecer”, relatou.

O último documento do Governo do Estado, datado de 7 de junho de 2013, foi recebido por Paulo de Tarso em sua casa e informava que as obras estavam previstas para terminar em dezembro de 2014.

O presidente da associação ainda denuncia que no início do projeto foi construído ao lado um prédio de assistência social que prestava atendimento à comunidade e fazia o acompanhamento das famílias, mas que tempos depois o edifício ficou abandonado. Além dos problemas com a área e o início das obras, Paulo de Tarso afirma que a Secretaria de Estado e Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) vem atrasando o pagamento do auxílio-aluguel.

Ele afirma também, que o valor de R$ 300,00 foi reajustado em 2013 para R$ 374,00, mas que ainda não supre a necessidade. “Após um protesto nós conseguimos obter esse reajuste, mas agora o valor está defasado.

O aluguel de uma casa custa R$ 500,00, R$ 600,00 e as famílias estão tirando do bolso para completar o pagamento. Como uma família vai morar com dignidade alugando uma casa de 300 reais? E ainda tem o atraso no pagamento, pois o dinheiro deveria cair todo dia 20”. E acrescenta: “Deveriam fazer um trabalho de prevenção para não deixar isso acontecer. Eles mandam dinheiro para o Carnaval e atrasam o aluguel”.

LEIA MAIS:

Cohab diz que projeto já foi aprovado

(Diário do Pará)

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