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Alimentação em Belém teve novo reajuste

Em consequência do aumento nos preços dos combustíveis e da energia elétrica, os produtos da cesta básica do paraense apresentaram uma elevação de preços durante o mês de fevereiro. Houve reajuste de preço acumulado de 2,36% na cesta básica, comprometendo

Em consequência do aumento nos preços dos combustíveis e da energia elétrica, os produtos da cesta básica do paraense apresentaram uma elevação de preços durante o mês de fevereiro. Houve reajuste de preço acumulado de 2,36% na cesta básica, comprometendo 43% da renda do trabalhador assalariado.

Ciente desse aumento, muitos consumidores já utilizam algumas estratégias para tentar economizar. Há três anos, o aposentado Antônio Sousa, 63 anos, percorre seis diferentes supermercados de Belém e consegue economizar todos os meses uma quantia de R$ 200,00, em média.

“Senti muita diferença entre um e outro supermercado e por isso prefiro sempre pesquisar, ainda mais com o salário da aposentadoria que não dá pra muita coisa”, considerou.

A pedagoga Welen Paes, 39, que faz suas compras quinzenalmente também é adepta da pesquisa e diz que sente falta da qualidade no produto. “Só vemos aumentar o preço das coisas, mas a qualidade, que é o principal, não vemos”. Para economizar no combustível, ela diz que aproveita as oportunidades para fazer as compras. “Enquanto deixo a filha na escola passo no supermercado. Aproveito os melhores preços. Mas sempre vale pechinchar”, disse.

O levantamento foi feito em fevereiro pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que listou 12 produtos essenciais que compõem a cesta básica dos paraenses, como a carne, o feijão, o arroz, a farinha de mandioca e o leite, dentre outros.

Destes, o feijão foi o que mais encareceu o custo da cesta básica, com um reajuste de 32,00%, seguido do arroz com reajuste de 7,28%; do tomate com reajuste de 6,02%; da banana com reajuste de 1,73%.Ainda em fevereiro, segundo o Dieese, alguns itens apresentaram queda de preço, com destaque para o leite com recuo de 4,38%, seguido da manteiga, com recuo de 1,92% e da farinha de mandioca com recuo de 1,44%.

Nos últimos doze meses, outros itens tiveram altas expressivas, como a carne bovina com reajuste de 28,38%, seguida do tomate com alta de 14,08% e da banana que aumentou 4,02%.No balanço nacional, Belém ficou entre as doze capitais mais caras do país no que diz respeito ao custo da alimentação básica.

O paraense pagou o equivalente a R$ 314,89 pelos itens da cesta básica, uma alta de 1,32% em relação ao mês anterior. O aumento do custo da cesta básica gerou um impacto de 43,44% no salário mínimo do trabalhador paraense, o qual precisaria trabalhar cerca de 23 horas diárias para dar conta de pagar somente pela alimentação.

(Diário do Pará)

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