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Mulheres ainda ganham menos que os homens

As mulheres estão ganhando força no mercado de trabalho. Os impedimentos ainda são muitos, porém, em 2014, no Pará, foram admitidas cerca de 103 mil mulheres, com o destaque na contratação nos setores de comércio, serviço e construção civil. Segundo o Dep

As mulheres estão ganhando força no mercado de trabalho. Os impedimentos ainda são muitos, porém, em 2014, no Pará, foram admitidas cerca de 103 mil mulheres, com o destaque na contratação nos setores de comércio, serviço e construção civil. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), mais da metade das mulheres ocupadas tem do nível médio ao superior completo.

Entretanto, os salários ainda são baixos em relação aos dos homens.De janeiro a dezembro de 2014, foram registradas 406.865 admissões contra 389.849 desligamentos, gerando, assim, um saldo positivo de 17.016 postos de trabalho.

Destes novos cargos, 6.358 foram ocupados por mão-de-obra feminina, ou seja, 40% dos empregos foram ocupados por mulheres. Os dados são frutos de uma pesquisa do Dieese com base em informações oficiais do Ministério do Trabalho – Caged, que mostram que o mercado empresarial continua em expansão para elas.

O setor que teve destaque em números de contratação foi o de serviços, com um saldo positivo de 4.118 novos postos de emprego, seguindo pelo comércio, com 854 vagas geradas, construção civil (576) e indústria de transformação, com o saldo de 453.

A administração pública também foi grande geradora de oportunidades no mercado formal, no ano passado, quando 157 empregos foram ocupados pelas mulheres. No total, no Estado houve 102.870 admissões contra 96.502 desligamentos de mulheres.

REALIDADE

A realidade do sexo feminino no mercado paraense não está muito distante do que é encontrado em todo o território nacional. Com o passar dos anos, a expansão da força de trabalho feminina tem crescido, fruto principalmente do aumento da sua capacitação. Mas os dados também apontam que, em alguns setores, a diferença salarial pode chegar a 40% entre os sexos, mesmo elas exercendo serviço igual aos dos homens.

O educador financeiro Reinaldo Domingos afirma que as mulheres ainda enfrentam dificuldades no mundo empresarial, principalmente em função de sua rotina e dos preconceitos que ainda existem no Brasil. Reinaldo acredita que a educação financeira tem que dar um foco especial às mulheres, principalmente por ainda ser alvo de preconceito.

“Creio que hoje o mercado vem absorvendo as mulheres pela sua capacidade de executar o trabalho de forma habilidosa e por fazer várias coisas ao mesmo tempo, coisa que os homens não fazem. Porém, ainda temos muito o que evoluir. As empresas, muitas vezes, preferem contratar o homem devido às licenças às quais elas têm direito, como a maternidade, onde elas precisam se afastar por um longo período”, ressalta Domingos.

Por outro lado, o educador acredita que, além dos direitos conquistados no mercado, a rotina das mulheres também é um empecilho na hora da contratação.

“O sexo feminino é visto como o que resolve tudo dentro de uma casa. Se o filho adoecer, ela é que deve ficar com ele no hospital, ela tem que tomar conta da comida, das compras, da educação das crianças, enfim, de tudo. Já o homem na teoria não tem essas obrigações, que as pessoas acreditam ser exclusivas delas”, ponderou. Autor do livro “Eu mereço ter dinheiro!”, o educador financeiro fala de finanças para o mundo feminino.

“O que ocorre é que a mulher está na linha de frente da cadeia comercial. Um exemplo: quando as famílias necessitam comprar algum produto doméstico, geralmente quem vai atrás são as mulheres, a mesma coisa em relação aos alimentos, roupas e medicamentos. Entretanto, é fundamental que, com todas essas obrigações, a mulher não perca o direito de sonhar”, explica.

(Diário do Pará)

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