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Situação da água deixa Alter do Chão em alerta

O diretor do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, professor Keid Nolan afirmou, anteontem, na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que as análises microbiológicas realizadas nas águas da vila balneária de Alter do Chão, após solicitação

O diretor do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, professor Keid Nolan afirmou, anteontem, na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que as análises microbiológicas realizadas nas águas da vila balneária de Alter do Chão, após solicitação do Ministério Público Estadual, foram baseadas conforme resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

A realização dos exames foi solicitada após a constatação de casos de hepatite A na vila e confirmou a presença de coliformes nos 14 pontos coletados.“Em relação aos procedimentos adotados na pesquisa, cumprimos com as normas que estão estabelecidas pelo Conama.

Temos uma especialista em microbiologia que fez uma análise pontual em fevereiro e detectamos uma quantidade de coliformes fecais e termotolerantes na água”, informou o pesquisador.

O professor ressaltou que há diversas possibilidades para ter ocasionado a presença de grande quantidade de coliformes nos pontos coletados. “Pode ser um momento que está associado à sazonalidade do rio, pode ter sido de uma contaminação acidental, uma série de questões. O que estamos mostrando é um alerta. Em 2014, passamos de fevereiro até o fim do ano fazendo análises e isso não aconteceu, tivemos uns picos de análises, mas as quantidades de coliformes fecais e termotolerantes estavam dentro do previsto do Conama”, explicou Keid.

ANÁLISE

O trabalho de análise deve continuar. Há uma previsão de novos resultados para abril. Na última segunda-feira, a instituição foi procurada pela Prefeitura de Santarém e ficou acordado que será reunido um grupo de especialistas da universidade para verificar a condição para aprofundamento dos resultados.

“Nossa proposta é dar continuidade e apoio para o poder público, como estamos fazendo. Se continuarmos visualizando essa quantidade de coliformes fecais durante um longo período, a gente corre riscos”, salientou professor Keid.

A ideia é continuar verificando nos pontos coletados, mas é possível ampliar para novoslocais. O promotor de Justiça Túlio Novaes afirmou que o objetivo principal da ação é o saneamento básico, ou seja, esgoto e água tratada em Alter do Chão.

“A questão de interdição é muito pontual e esperamos que isso se resolva sem precisar de uma interdição e o poder público nos envie laudos de que está tudo bem”, esclareceu.

Para o MPE, o resultado é como um sinal amarelo, ou seja, alertando para um grande risco. “Se esse risco existe, ele precisa ser assumido pelo poder público e são exatamente os objetivos desses pedidos emergenciais que nós fizemos. Existe um risco de que essa contaminação esteja causando hepatite, tem que haver uma descontaminação.”

(Diário do Pará)

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