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Estrada de Ferro de Carajás completa 30 anos

Uma das mais portentosas obras de engenharia já realizadas até hoje na região Norte do Brasil, a Estrada de Ferro Carajás completou ontem, sábado, 30 anos de operação. A ferrovia foi inaugurada no dia 28 de fevereiro de 1985. O Brasil vivia, na época, a a

Uma das mais portentosas obras de engenharia já realizadas até hoje na região Norte do Brasil, a Estrada de Ferro Carajás completou ontem, sábado, 30 anos de operação. A ferrovia foi inaugurada no dia 28 de fevereiro de 1985. O Brasil vivia, na época, a ansiosa expectativa pelo processo de redemocratização, alimentada pelo próximo fim do mandato do então presidente João Figueiredo, que deixaria o cargo apenas 15 dias depois, em 15 de março. Já o Pará, talvez até sem uma percepção exata naquele tempo, iniciava ali um novo ciclo que mudaria por completo o seu perfil econômico.

O Estado começava a se projetar com duas obras gigantescas, inauguradas praticamente na mesma época, como um gigante mundial da mineração e também do setor elétrico, no plano nacional. Três meses antes, bem próximo dali, em solenidade que contou com a presença do general presidente João Figueiredo, era festivamente inaugurada, no dia 22 de novembro de 1984, a hidrelétrica de Tucuruí. Quando entrou em operação, a Estrada de Ferro Carajás tinha capacidade para transportar 35 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

Para percorrer os 892 quilômetros que separam a mina de Carajás do porto de Ponta da Madeira, em São Luís do Maranhão, com todo esse volume de minério, eram necessárias 68 locomotivas de três mil cavalos de potência e 2.876 vagões, cada um com capacidade para 98 toneladas.Decorridas três décadas, a capacidade anual da EFC foi mais do que triplicada, superando já no ano passado a marca dos 110 milhões de toneladas. Para cruzar os Estados do Pará e do Maranhão, a Vale conta atualmente com uma frota de mais de 250 locomotivas – variando entre 4.000 e 5.750 cavalos de potência – e mais de 20.500 vagões, com capacidade para mais de cem toneladas cada um.O aumento da capacidade da ferrovia é garantido também pela circulação do maior trem-tipo em operação regular no mundo, com 330 vagões e 3,3 Km de extensão.

O sistema chamado Locotrol, que permite o transporte de mais vagões em um único comboio, controla a tração (força) e a frenagem de trens de forma sincronizada e independente. Até cinco locomotivas podem ser distribuídas ao longo de uma mesma composição. As principais vantagens do Locotrol são a economia de combustível e a diminuição da distância de frenagem.“A evolução da EFC é fruto da dedicação de seus empregados, da integração com os fornecedores e da sua atuação social em parceria com as comunidades por onde passa. Ao longo desses 30 anos, foi realizada uma série de investimentos que incluem, além dos ativos como vagões e locomotivas, toda a parte de manutenção e tecnologia, o que proporciona o máximo de segurança nas operações dos trens”, destaca o diretor de operações da Estrada de Ferro Carajás, Cláudio Mendes.

(Diário do Pará)

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