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Celpa explica porque Pará também paga caro

Com o aumento da taxa-extra das bandeiras tarifárias de energia aprovado nesta sexta-feira (27), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todo o país, incluindo o Pará, passam a ser incluídos na Bandeira Vermelha, quando é cobrado o maior valor

Com o aumento da taxa-extra das bandeiras tarifárias de energia aprovado nesta sexta-feira (27), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todo o país, incluindo o Pará, passam a ser incluídos na Bandeira Vermelha, quando é cobrado o maior valor pelo consumo de energia, um processo que se torna um reflexo do cenário de seca registrado em grande parte do território nacional.

“A Celpa compra a energia do governo federal e outras empresas e a distribui entre os moradores do Estado. A aplicação da bandeira vermelha ocorre quando a produção dessa energia fica muito cara, e o governo é obrigado a aumentar o valor para não sofrer prejuízo. E agora, esse aumento foi necessário devido à estiagem nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste”, afirma Arthur Nonato, presidente da Celpa.

“A questão da estiagem já atinge o país desde o ano passado. Na época, as distribuidoras efetuaram reajustes, mas no cenário geral, os valores não conseguiram compensar o valor da produção de energia, pois os reservatórios do país ficavam cada vez mais secos”, continuou Nonato. “Agora, para cobrir o rombo, todas as tarifas ficarão maior, e o país entra em bandeira vermelha, para que não tenha prejuízo na produção energética”.

O presidente também afirmou que o novo reajuste não deverá ser tão agressivo no Pará, embora reconheça que a conta de luz está saindo cara. “Ano passado, a Celpa propôs um reajuste de 37%, mas em cima do valor cobrado na época, quando a estiagem não era tão crítica. Agora, com o preço em que a energia é vendida mais caro, por causa da seca, as distribuidoras que tiveram reajustes menores deverão vir com reajustes maiores, em cima dos novos valores.

Com isso, estados do Sudeste e Centro-Oeste deverão ficar mais caros que o Pará. A Energia está cara, de fato, mas a culpa não é da distribuidora”.

O presidente ainda afirmou que outros fatores contribuem para o aumento do custo da energia no Estado, como a baixa densidade demográfica, em que se utiliza muitas linhas de rede elétrica para atender poucas pessoas, e irregularidades dos consumidores, como inadimplência, gatos e gambiarras, medidas que estão sendo combatidas pela empresa.

(DOL)

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