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Viúvo denuncia irresponsabilidade do Estado

Uma ação movida por Mauro Pinheiro da Silva denuncia a reponsabilidade do Serviço Público de Saúde do Pará na morte da esposa, Ana do Socorro Conceição do Espírito Santo, em decorrência de complicações de procedimentos feitos durante e depois de um parto,

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Uma ação movida por Mauro Pinheiro da Silva denuncia a reponsabilidade do Serviço Público de Saúde do Pará na morte da esposa, Ana do Socorro Conceição do Espírito Santo, em decorrência de complicações de procedimentos feitos durante e depois de um parto, em fevereiro de 2013, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.

Para o defensor público Rodrigo Cerqueira, que está acompanhando o caso, ficou configurada a responsabilidade do Estado na morte da paciente. “A ação de reparação dos danos sofridos foi causada pela irresponsabilidade do Estado no atendimento à dona Ana. É dever do Estado ressarcir, de alguma forma, a família da vítima por todo dano e sofrimento causados”, ressaltou, informando que a família está aguardando a decisão da justiça.

O viúvo alega imperícia na prestação do serviço público de saúde. Ana foi submetida a uma cirurgia cesariana de emergência para o nascimento do terceiro filho. Dois dias após a cirurgia passou a relatar aos familiares forte dor de cabeça. Ao procurar o médico, ele diagnosticou cefaleia pós-anestesia raquidiana, dor causada pelo uso da anestesia durante o parto.

PUNÇÃO

Mas as dores de cabeça se agravaram e os médicos decidiram realizar o procedimento chamado Epidural Blood Patch, conhecido popularmente como “punção”. A punção lombar é um procedimento que retira uma pequena quantidade do líquor (também chamado líquido cefalorraquidiano, líquido que banha o cérebro e a medula espinhal), por meio de uma fina agulha, para exame das características físicas, citológicas, microbiológicas e químicas. No caso de Ana, o procedimento foi inverso, ou seja, a pulsão lombar foi realizada para inserir o líquido.

Conforme consta nos boletins médicos e no histórico clínico, a paciente relatou que durante a pulsão sentiu muitas dores, muito embora os médicos atestaram que o procedimento foi realizado normalmente.

Ana relatou que após a realização da punção começou a sentir dores na coluna vertebral.

No dia 5 de março de 2013, Ana teria realizado exame de raio-x e ultrassom, em um hospital particular, Os exames atestaram uma inflamação na coluna vertebral, causada por algum procedimento mal sucedido. Além das dores na coluna, a paciente começou a sentir também dormência nas pernas e dificuldade urinária.

Ana foi encaminhada para o Hospital Barros Barreto para realizar exames sob a suspeita de meningite.

DERRUBADA DA MACA

O marido da paciente contou que durante o transporte para o Barros Barreto, ela foi derrubada pelos funcionários que carregavam a maca. Após o acontecido e com o agravamento do caso, Ana não mais conseguiu andar e passou a se locomover somente com o uso de cadeira de rodas.

Novos exames atestaram que existiam lesões no espaço epidural posterior à esquerda. As lesões estavam comprimindo a medula espinhal deslocando-a para a direita e tratamento para estas lesões só poderia ser realizado no Hospital Ophir Loyola.

Somente no dia 6 de abril de 2013 Ana foi encaminhada para o Hospital Ophir Loyola, apresentando o caso de Paraplegia Crural, Dorsalgia intensa e déficit esfincteriano. Com o passar do tempo, a paciente desenvolveu úlceras por pressão, conhecidas popularmente como escárias, que demandaram intenso tratamento hospitalar. Ela foi transferida para o Hospital Jean Bittar com forte febre causada por infecção em uma das úlceras e novamente transferida, em junho de 2013, o HOL.

Ela veio a falecer no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em 14 de julho de 2014.

OUTRO LADO

O DOL enviou pedido de resposta da Sespa sobre o caso e aguarda retorno.

(DOL com informações da Defensoria Pública)

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