plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Saúde em Belém está cada vez mais precária

Para o diretor do Sindmepa, João Gouveia, nos dois anos de mandato do atual prefeito, poucas melhorias foram observadas na área da saúde em Belém. Não houve avanços no atendimento de urgência e emergência, apesar de algumas reformas promovidas no HPSM da

twitter Google News

Para o diretor do Sindmepa, João Gouveia, nos dois anos de mandato do atual prefeito, poucas melhorias foram observadas na área da saúde em Belém. Não houve avanços no atendimento de urgência e emergência, apesar de algumas reformas promovidas no HPSM da 14 e no Guamá, que não refletiram na qualidade do atendimento e na descentralização dos serviços. Isso porque as unidades de saúde que atendem pequenas emergências (a baixa complexidade) apresentam pouca resolutividade, o que acaba transformando os dois prontos-socorros de Belém em grandes “postões”de saúde, com superlotação e atendimento muito ruim.

No HPSM da 14, por exemplo, máquinas de hemodiálises de pacientes agudos que há mais de sete anos deveriam ter sido postas em funcionamento, até hoje continuam paradas; não há retaguarda de leitos hospitalares para desafogar os leitos do hospital (a compra do Porto Dias, que seria para esse fim, nunca foi concretizada). “Não houve soluções para problemas mínimos como elevadores quebrados, falta de climatização, falta de lençóis, travesseiros, banheiros sem manutenção”, enumera. “Além dos dois hospitais, temos uma rede de dez UBS que atende a urgências e emergências; e uma UPA para atendimentos de média complexidade (Icoaraci), mas não resolvem o problema. Faltam equipamentos, materiais, medicamentos e instalações adequadas”.

Para Gouveia, a saída para a área de Urgência e Emergência seria o bom desempenho dessa rede de serviços integrados, o que não acontece em Belém. “Ao assumir o governo municipal, o prefeito Zenaldo Coutinho prometeu investir em três S: Saúde, Segurança e Saneamento. Mas até agora não disse a que veio nessas três áreas.”

O modelo de Belém, diz ele, continua sendo hospitalocêntrico. “O paciente entra pela porta da urgência e emergência. Tudo isso aliado a uma péssima política de remuneração do corpo médico”, afirmou. “Há mais de dez anos não há reajuste nos abonos dos hospitais de urgência do município. Os plantões extras só tiveram reajustes uma vez e o prefeito já entra pro terceiro ano de mandato. Médicos trabalham sem vínculo trabalhista, portanto sem direitos trabalhistas. Não existe uma política para atrair profissionais para trabalhar no município”.

(Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias