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Milícia de Icoaraci é a mais organizada, diz CPI

O relatório final da CPI das Milícias, entregue nesta sexta-feira (31) durante sessão na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), acusa a existência de uma série de grupos de extermínios em todo o Estado, inclusive na capital. Uma das organizações, atuante

O relatório final da CPI das Milícias, entregue nesta sexta-feira (31) durante sessão na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), acusa a existência de uma série de grupos de extermínios em todo o Estado, inclusive na capital. Uma das organizações, atuante no distrito de Icoaraci, em Belém, chama a atenção pelo tamanho e organização.

Segundo os deputados, a milícia, batizada de “Liga da Justiça”, conta com cerca de 30 membros, sendo 13 deles policiais militares, incluindo o cabo Rosevam Almeida, preso pelo envolvimento no homicídio de seis adolescentes em 2011, no caso conhecido como “Chacina de Icoaraci”.

O documento afirma que, antes de Icoaraci, Rosevam atuava em outro grupo de extermínio, ao lado do Cabo Pet, policial da Rotam morto durante a chacina de novembro de 2014 e tido como líder da milícia do Guamá. Os dois teriam se desentendido por causa de uma pistola usada em um homicídio. Após a ruptura, Rosevan teria começado a atuar no distrito, embora suas ações não ficassem restritas à Icoaraci.

Um memorial foi feito para lembrar as vítimas da chacina ocorrida em 2011. Segundo a CPI, foi o crime de maior expressão da milícia de Icoaraci. (Foto: Diário do Pará/Arquivo)

Ainda de acordo com a CPI, a “Liga da Justiça” realizava sequestros de pequenos traficantes e assaltantes para “cobrar resgate” deles, sob ameaças de morte, extorsão de comerciantes e traficantes, para que pudessem “trabalhar sem perseguição”, além dos trabalhos de segurança e de extermínio.

Além de Rosevam e dos outros 12 PMs, também atuam no grupo três traficantes, dois mototaxistas, um açougueiro e outras 11 pessoas que não tiveram os trabalhos identificados, além da namorada de Rosevam, Camila da Silva.

Ela teria sido o “pivô” do crime de maior expressão cometido pela quadrilha, a Chacina de Icoaraci, que na verdade se tratou de uma “resposta” a dois adolescentes suspeitos de assaltar Camila.

Ainda segundo o relatório, de todo o bando, o único preso é Rosevan, condenado a 120 anos por ser o executor dos homicídios.

(DOL)

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