Ampliação da biometria nas metas do presidente

A ampliação do processo de recadastramento biométrico em 25% do eleitorado do Pará para as eleições municipais de 2016 está entre os principais desafios do novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), desembargador Raimundo Holanda Reis.

A cerimônia de posse ocorreu na noite de ontem, no salão plenário do Tribunal, reunindo diversas autoridades do Estado. Além do desembargador, Raimundo Holanda, tomou posse no cargo de vice-presidente e corregedora do TRE a desembargadora Célia Regina Pinheiro.

O presidente adiantou que para o próximo pleito eleitoral a biometria já será utilizada em outros municípios paraenses como Santarém, Parauapebas, Marituba, Primavera, Mojuí dos Campos e Belterra. Em outros grandes colégios eleitorais como Belém e Marabá, a votação ainda utilizará a urna eletrônica tradicional.

Além da biometria, outra prioridade da nova gestão é incentivar os idosos a comparecer novamente às urnas, assim como garantir a votação dos jovens de 16 anos.

ATIVIDADES

Advogado formado pela Universidade Federal do Pará, Raimundo Holanda iniciou suas atividades como juiz de direito no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, atuou em Varas Penais e, a partir de 1983, atuou por vários anos em Varas Eleitorais do interior e da capital.

Em novembro de 2014, foi eleito por unanimidade presidente do TRE-PA. Em um discurso de cerca de meia hora, Raimundo Holanda falou de suas prioridades à frente do tribunal, que consistirão basicamente na continuidade ou ampliação das iniciativas da gestão anterior.

“Desejo centrar as ações desse biênio em trabalho que vise cada vez mais o acesso e a modernização da Justiça, à celeridade processual e, sobretudo, a um conceito moderno de justiça cidadã”, enfatizou o presidente.

Holanda prometeu, ainda, buscar meios para promover a participação política da mulher no processo eleitoral e integrar as aldeias indígenas à realidade político-eleitoral do Estado.

Raimundo Holanda recebeu o cargo do ex-presidente do Tribunal Leonardo de Noronha Tavares, que teve sua gestão marcada pela implantação do cadastro biométrico em sete municípios paraenses, pelo atendimento a mais de 30 mil eleitores ribeirinhos e pela realização de cinco eleições suplementares.

“Os avanços somente tornaram-se viáveis em razão do processo de planejamento e construção de soluções que se desenrolaram de forma participativa”, destacou.

(Diário do Pará)