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Servidores da educação fazem greve de fome

Servidores públicos que atuam na educação no município de Alenquer, no oeste paraense, fizeram greve de fome que durou três dias e encerrou no fim da tarde de ontem. Alguns servidores estão há cinco meses sem receber salários e outros benefícios trabalhi

Servidores públicos que atuam na educação no município de Alenquer, no oeste paraense, fizeram greve de fome que durou três dias e encerrou no fim da tarde de ontem.

Alguns servidores estão há cinco meses sem receber salários e outros benefícios trabalhistas. Vigilantes, merendeiros e professores estavam há três dias em frente ao fórum da comarca do município, ocupando parte da prefeitura.

Segundo a professora Luciney Martins, que atua na coordenação geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da educação no Estado do Pará (Sintepp) do município, desde o ano passado, a categoria se reúne com o prefeito Flávio Marreiro (PSC), inclusive com participação Ministério Público do Estado (MP), na tentativa de pressionar o prefeito a efetuar os pagamentos, mas todas foram frustradas, segundo os professores.

“Até que o prefeito comparecia às reuniões e se comprometia a fazer os pagamentos, mas ele não cumpriu nenhuma promessa feita”, lamentou a professora Débora Miranda, coordenadora do Sintepp de Alenquer.

EDUCAÇÃO

Segundo informações dos trabalhadores da educação, o maior prejuízo é para quem atua na zona rural e que possui apenas contrato de trabalho, sem estabilidade, como é o caso de temporários.

“Eles são os que mais sofrem porque não têm coragem de denunciar, porque ficam com medo de serem postos na rua, já que não são concursados. Além disso, eles é que estão há mais tempo sem receber salários e pagamentos de 13º”, contou Luciney.

Além da questão do pagamento dos salários, a categoria reclama de problemas como a falta de pagamento para o transporte escolar e a falta de pagamento do aluguel de uma casa, utilizada para a estadia dos professores.

“A gente chama de escola, mas o local onde damos aula é uma palhoça, o transporte dos estudantes da zona rural não foi pago e eles estão sem aulas. A casa onde os professores ficam está com o aluguel atrasado, que possui parceria com o governo do Estado”, enumerou Luciney.

A greve de fome foi encerrada após a prefeitura anunciar o pagamento de dezembro. Hoje, a categoria realiza assembleia para definir os rumos do movimento. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Alenquer, mas não obteve retorno.

(Diário do Pará)

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