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Secretário não responde cobranças feitas pela OAB

Terminou em saia justa o primeiro encontro do novo secretário de Segurança do Estado do Pará, general Jeannot Jansen com representantes de uma entidade da sociedade civil em Belém após a posse. A reunião, na tarde de ontem, na sede da Ordem dos Advogados

Terminou em saia justa o primeiro encontro do novo secretário de Segurança do Estado do Pará, general Jeannot Jansen com representantes de uma entidade da sociedade civil em Belém após a posse.

A reunião, na tarde de ontem, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) secção Pará fora marcada a pedido do próprio general e seria apenas uma visita de cortesia.

A execução do presidente da subseção da Ordem em Parauabebas Jakson Souza da Silva, contudo, transformou o encontro em uma sessão de cobranças, dos advogados, ao Estado.Jansen evitou dar respostas ao questionamento do presidente da OAB, Jarbas Vasconcelos e não escondeu o desconforto diante do conselho da entidade “É uma situação muito constrangedora”, disse, afirmando que a morte do advogado estava na vitrine, mas que não estava preparado para falar do tema.

“Eu não vim preparado para discutir esse assunto que é extremamente delicado e importante demais para eu tratá-lo sem conhecimento de causa. Já estou ciente de alguns assuntos que dizem respeito a esse tema e pretendo tratá-lo com o senhor, oportunamente no local adequado de tal maneira que eu fique um pouco mais confortável”, disse.

INSEGURANÇA

Em seguida, o general alegou questões de agenda e se retirou da sede da OAB evitando falar com os jornalistas. “Evidentemente, apesar de ele ter registrado seu desconforto, eu jamais poderia deixar de registrar aquilo que nós entendemos sobre o que é importante ser feito na segurança pública e a indignação de todos nós com o assassinato do nosso colega.

Espero que ele, como disse, volte aqui e que esta reunião não sirva de pretexto para que a gente não tenha diálogo”. afirmou Vasconcelos após a saída do general da sede da OAB O advogado Jakson Souza e Silva foi assassinado com um tiro de escopeta no sábado passado em Manaus (AM). A OAB suspeita que foi um crime de encomenda e que pode ter a ver com ações movidas pelo advogado contra empresas que participaram de licitações em Parauapebas.

Jakson Souza já havia denunciado as ameaças de morte que teriam começado em dezembro de 2014. Em uma das denúncias, Jakson contou que havia até folhetos distribuídos em bares da cidade com as ameaças.

“O que a polícia e inteligência da polícia fizeram a respeito?”, indagou Jarbas ainda na presença do titular da Segup. O presidente da OAB afirmou ainda que há grupos de pistolagem atuando em Marabá, Altamira, Itupiranga, Itaituba, Tomé- Açu e lembrou que o tesoureiro da subseção da Ordem em Parauapebas, Dácio Antônio Gonçalves Cunha, também foi assassinado. O crime ocorreu em novembro do ano passado e até agora não foi esclarecido.

“Esse é um caso emblemático. Quanto tempo a polícia trabalhou nessa investigação? Quinze dias. O que ela descobriu? Não sei. A polícia do Pará tem uma estrutura de e inteligência muito boa, mas falta determinação, engajamento. Falta levar as investigações até o final”, disse.

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Advogados protestam contra crime

(Diário do Pará)

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