plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Cotidiano de medo se espalha por toda Belém

Em um domingo comum, poucas pessoas são vistas caminhando pelas ruas do Conjunto Paraíso dos Pássaros, no bairro de Val-de-Cans, em Belém. Alguns estabelecimentos comerciais abrem suas as portas, mas, por medida de segurança, foram gradeados para atender

Em um domingo comum, poucas pessoas são vistas caminhando pelas ruas do Conjunto Paraíso dos Pássaros, no bairro de Val-de-Cans, em Belém. Alguns estabelecimentos comerciais abrem suas as portas, mas, por medida de segurança, foram gradeados para atender a clientela.

Difícil é observar viaturas da polícia circulando pelo conjunto.O resultado é uma população que a cada dia se sente mais temerosa e prefere ficar “trancada” dentro de casa para evitar entrar para as estatísticas de violência.

“Aqui é meio perigoso. Já fui roubado três vezes no depósito de bebidas onde eu trabalho. Falta mais policiamento aqui no conjunto. Tem uma guarnição da PM que não funciona”, disse o morador do conjunto, Joelson dos Santos, 40 anos.

Moradora do bairro do Telégrafo, a dona de casa Paula Andréa, 34, teme pela segurança dos dois filhos pequenos. “Me sinto muito insegura. Constantemente tem assalto na porta de casa, principalmente nos fins de semana. Teve uma vez que uma moça levou um tiro em frente à minha casa. Meus dois filhos só deixo brincar um pouco e depois mando entrar. É um medo das más amizades e da falta de segurança. Falta mais policiamento, PMs Box e hoje as pessoas entram na cadeia num dia e no outro dia saem. A justiça também não funciona”, garante.

Já o comerciante Cláudio Gomes de Almeida, 60 anos, que mora na avenida Arthur Bernardes, naquele bairro, conta que já solicitou a instalação de um PM Box para a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

“Conversei com o padre para solicitar um PM Box dentro da paróquia. A igreja tem mais de dois hectares e ao lado também funciona uma escola. Toda terça tem novena e a gente vê apenas uma viatura. São assaltados constantemente os alunos e os devotos. Nós estamos próximos de comunidades perigosas, como Vila da Barca e Barreiro, e ninguém sai de casa. Ninguém pode ficar na rua. Já fui assaltado aqui e em casa também”, reclama.

TRÊS TIROS

No bairro da Pedreira, a situação não é diferente. O comerciante Cláudio Guerreiro, que possui um estabelecimento comercial na avenida Pedro Miranda, afirma já ter presenciado diversos assaltos.

“O trecho que vai da Humaitá até a Lomas é péssimo. Aqui tem muitos pontos comerciais e agente presencia assaltos todos os dias. Saidinhas bancárias são comuns. Uma vez, assaltaram um senhor que havia saído de um banco. Deram três tiros nele bem próximo daqui. Por sorte, ele não morreu e uma bala perdida não atingiu a mim nem a minha filha. Deveria ter pelo menos quatro PMs indo e voltando por aqui. Ninguém mais anda com dinheiro, cartão de crédito. Não sei como vai ser, porque a tendência é piorar”, lamenta.

LEIA MAIS:

Belém: 18ª cidade mais violenta do globo e a 9ª do país

(Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias