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Ato reúne 200 pela paz e contra intolerância

Um ato contra a intolerância religiosa reuniu ontem cerca de 200 pessoas na Praça da República, em Belém. O evento lembrou os últimos atentados ocorridos no mundo, que vitimaram duas mil pessoas em Baga, na Nigéria, e 12 na Revista Charlie Hebdo, na Franç

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Um ato contra a intolerância religiosa reuniu ontem cerca de 200 pessoas na Praça da República, em Belém. O evento lembrou os últimos atentados ocorridos no mundo, que vitimaram duas mil pessoas em Baga, na Nigéria, e 12 na Revista Charlie Hebdo, na França, motivados pela intolerância religiosa.

Pessoas adeptas de diversas vertentes religiosas pediram paz entre as diferenças de crenças e mais respeito com a prática religiosa individual. “Falar de intolerância religiosa é importante porque é preciso suscitar o respeito no que o outro acredita.

Se eu me sinto ofendido quando alguém invade uma igreja e quebra uma imagem, como aconteceu na Praça Santuário, na Basílica, imagina como outra pessoa iniciante da umbanda se sente quando é proibida de usar seus acessórios dentro de uma escola pública”, comparou Ílziris Miranda, que atua no Comitê Inter-religioso do Estado do Pará e integra o movimento Hare Krishna de Belém.

Movimentos seculares, como o da Igreja Evangélica de confissão Luterana, existente no país desde 1826, mostraram a importância de uma abertura para as minorias da sociedade.

“Temos uma tendência de caminhar juntos com a Igreja Católica nas questões sociais, como é o caso do enfrentamento no campo, mas também buscamos, por exemplo, integrar casais homossexuais na eucaristia”, comentou o pastor Antônio Carlos Teles.

A professora Roseli Sousa, que representa, no evento, a Associação Brasileira de Filosofia de Religião Wicca (AbraWicca), defendeu o diálogo como ponto de partida para o respeito mútuo.

“A gente tem que parar para pensar nos atos contra a religião e buscar o diálogo. A nossa religião celebra a natureza, respeita os símbolos religiosos e luta pelo diálogo para idealizarmos um mundo melhor e de tolerância”, ponderou.

O Deísmo, um movimento cultural e religioso com origem Celta, também possui em sua essência a busca pela natureza. E o equilíbrio com ela foi a inspiração para que Maíra Faro começasse a participar do movimento há dez anos.

“Acreditamos que fazemos parte da natureza e os atos contra ela trazem efeitos prejudiciais à nossa saúde”. O grupo organizador do movimento é composto por 24 entidades religiosas das diversas crenças. O evento é celebrado todos os meses de janeiro.

(Diário do Pará)

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