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Reunião discute estratégias para redução de preços

Durante reunião realizada ontem, foram discutidas estratégias para garantir o pescado na mesa do consumidor paraense e, principalmente, buscar soluções para a redução nos preços, que costumam subir com a proximidade da Semana Santa.  Segundo uma pesquisa

Durante reunião realizada ontem, foram discutidas estratégias para garantir o pescado na mesa do consumidor paraense e, principalmente, buscar soluções para a redução nos preços, que costumam subir com a proximidade da Semana Santa.

Segundo uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), em 2014 o preço do pescado comercializado em mercados municipais de Belém sofreu aumento superior à inflação. Já visando a tendência de alta com a proximidade da Semana Santa, os valores devem novamente subir.

Para Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese-PA, o problema não está no abastecimento, e sim nos valores “exorbitantes” do pescado que tem sido comercializado. Segundo ele, já nos primeiros 15 dias de janeiro, todos os 38 tipos de pescado apresentaram alta de até 5%.

Porém, os próprios pescadores e comerciantes são responsáveis por tabelar o valor de cada espécie de peixe. “O nosso problema não tem sido de abastecimento, é o preço que está exorbitante. Nós temos conversado com balanceiros, pescadores, que são eles quem ditam os preços. Não temos o poder de dizer para não subir”, disse.

VENDA

Ainda segundo Sena, o Pará chega a comercializar cerca de 300 mil toneladas por ano e, mesmo assim, o paraense tem desembolsado mais que outras regiões do país para comprar o produto. Rafael Braga, coordenador de fiscalização do Procon, disse que em 2014 detectou nas vendas de pescado, abusividade no preço, diferenciação de preços por bairros e cobranças de acordo com o perfil do cliente.

Ficou acordado que no dia 5 de fevereiro as entidades apresentem ações que serão desenvolvidas pelos órgãos envolvidos. No mesmo dia será apresentado o balanço de janeiro de 2015.

PREÇOS

No mercado do Ver-o-Peso, o quilo da pescada branca era comercializada a R$7, do filhote a R$10 e dourada a R$8, mas os preços variam e podem chegar até R$18, dependendo do tamanho do peixe.

Para Franco Alberto, peixeiro e membro da Associação do Mercado do Ver-o-Peso, o valor do pescado varia de acordo com a produtividade do pescador e, em sua opinião, os preços não estão altos, pois já apresentaram queda. “Eles (pescadores) passam 30 dias aí navegando para trazer a mercadoria, aí eles chegam e o preço do pescado baixa”, disse.

Ainda segundo Franco, os valores do filhote apresentam a variação pelo tamanho do peixe. Enquanto que em um box o peixe inteiro era comercializado a R$10, no outro custava R$18.

“É por causa do tamanho. Esse aqui de R$10 é mais para uma caldeirada, mas dá para tirar umas peças de filé, aquele (de R$18) é mais para o filé”, explicou, sobre a variação de preço.

(Diário do Pará)

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