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Após paralisação, TST reúne hoje com trabalhadores

A continuidade ou não do movimento de paralisação dos aeronautas e aeroviários do país poderá ser decidida, hoje, às 14h, com a reunião no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Após a paralisação nacional de uma hora realizada ontem, o órgão

A continuidade ou não do movimento de paralisação dos aeronautas e aeroviários do país poderá ser decidida, hoje, às 14h, com a reunião no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

Após a paralisação nacional de uma hora realizada ontem, o órgão trabalhista convocou representantes dos trabalhadores e das empresas aéreas para tentar chegar a um acordo. Em Belém, a categoria realizou assembleia geral no início da tarde de ontem para avaliar a paralisação ocorrida pela manhã, e deliberar pelo rumo do movimento.

Segundo o diretor do Sindicato dos Aeroviários do Pará, Marcelo Bonna, a categoria compareceu em massa no aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira e manifestou disposição em radicalizar o movimento, inclusive com a possibilidade de greve. “A categoria acordou. Existe um clima muito favorável à greve”, afirma Bonna.

ESTADO DE GREVE

No Pará, há cerca de seis mil aeronautas (pilotos, copilotos e comissários) e inúmeros aeroviários (trabalhadores dos aeroportos). Por ser um movimento nacional, na reunião realizada em Belém, a categoria decidiu acompanhar as deliberações nacionais.

De acordo com o comandante Ceriotti, representante do sindicato nacional da categoria, a retomada das negociações pelo TST suspendeu o movimento, mas a categoria decidiu permanecer em estado de greve.

“Vamos aguardar o resultado da reunião de hoje e realizar uma nova assembleia no início da próxima semana para deliberar sobre os próximos passos”, informou.

Para ele, não há certeza de negociação nesta primeira reunião, uma vez que as reivindicações incluem cláusulas com rigoroso conteúdo técnico, o que pode dificultar o imediato entendimento do Poder Judiciário sobre a questão.

O comandante Ceriotti diz ainda, que as empresas não vêm demonstrando interesse em negociar e que elas tinham conhecimento sobre a paralisação de ontem. Além da reposição salarial de 8,5%, aeronautas e aeroviários exigem a realização de um estudo sobre controle da fadiga. A categoria afirma que trabalha com alto nível de estresse devido à falta de descanso.

“Os aeronautas são submetidos a jornadas muito intensas e descanso irregular. Não há um horário certo de descanso para uma jornada de até 12 horas consecutivas de trabalho”, reclama.

Segundo ele, o número de folgas da categoria é de apenas oito por mês, enquanto a dos americanos é de 12 e a dos argentinos, de 11. Além disso, os aeronautas brasileiros só possuem um sábado ou um domingo por mês para folgar sem direito a descanso nos feriados. “Queremos que os pilotos tenham condições fisiológicas para estarem atentos a qualquer situação durante o voo”, concluiu Ceriotti.

LEIA MAIS:

Em Belém, categorias paralisaram das 5h às 6h

(Diário do Pará)

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