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Paciente precisa de leito em hospital

Internada há quase uma semana na enfermaria do Hospital Pronto Socorro Municipal Mario Pinotti, o PSM da 14 de Março, a paciente M.A.T. de 29 anos, padece à espera de um leito em um hospital de referência para dar início ao tratamento.  Ela é portadora d

Internada há quase uma semana na enfermaria do Hospital Pronto Socorro Municipal Mario Pinotti, o PSM da 14 de Março, a paciente M.A.T. de 29 anos, padece à espera de um leito em um hospital de referência para dar início ao tratamento.

Ela é portadora de HIV e manifestou os sintomas da Aids, que já estaria em estágio avançado, segundo os familiares. Eles também reclamam que, desde que deu entrada na unidade, a paciente ainda não foi avaliada sequer por um médico infectologista. Desesperadas, a irmã, a mãe e a tia da paciente decidiram acionar a imprensa para denunciar a situação.

“Ela está sendo assistida como pode. A equipe que a atendeu está até sendo atenciosa”, afirma a tia da paciente, Nazaré Marinho, que aponta problemas sobre o caso. O primeiro é a demora para conseguir o leito em um hospital de referência, que no caso seria o Hospital Universitário João de Barros Barreto. Nazaré contou que a sobrinha tinha escondido da família que era portadora de HIV e só tomaram conhecimento do diagnóstico nas últimas semanas, quando ela apresentou um quadro de febre, diarreia e suores noturnos.

“A levamos no posto de saúde e lá a encaminharam para a Casa Dia para fazer a testagem”. No entanto, devido a paciente estar apresentando um quadro clínico considerado grave, ela foi levada para o PSM da 14, onde está desde a última terça-feira, 13.

“Ela precisa tomar medicamentos específicos, que são distribuídos gratuitamente na Casa Dia, porém, eles cobram o laudo feito por um infectologista e aqui (no PSM) não tem este especialista!”, denunciou.

“Estamos recorrendo a todo mundo que podemos para conseguir o leito e até agora nada. A minha sobrinha está morrendo sem poder ter direito a um tratamento digno”, desabafou a tia que, juntamente com a mãe da paciente, apresentava os documentos da sobrinha e o número de cadastro na Central de Leitos.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Municipal de Saúde de Belém (Sesma) para saber sobre a demora para transferir a paciente para o hospital de referência e sobre a falta de infectologista no PSM da 14, mas até o final da tarde de domingo(18) não havíamos recebido nenhuma reposta.

BARROS BARRETO

Um pedido de nota foi encaminhado a assessoria do Hospital Barros Barreto, referência no tratamento de pessoas que vivem com HIV, que alegou que caberia às secretarias de saúde municipal e estadual responder a estas demandas. Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) informou que, no que tange à assistência aos pacientes com Aids, nos últimos quatro anos, houve interiorização do teste rápido de HIV, presente em todos os 144 municípios paraenses e a expansão dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), hoje com total de 67; e dos Serviços Ambulatoriais Especializados (SAEs), que estão em 17 municípios.

Quanto aos leitos hospitalares, a Sespa informa que o Estado dispõe de 16 mil, sendo 11 mil no Sistema Único de Saúde (SUS) e 5 mil na rede privada. A Secretaria ressalta que nos últimos quatro anos foram ampliados 494 leitos no Estado e até, junho deste ano, serão entregues mais 140 novos leitos.

(Diário do Pará)

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