As condições totalmente adversas da rua Diamante, localizada no Conjunto Talismã, no bairro do Paracuri, são as principais reclamações dos moradores que vivem no ambiente com muita lama e mato.Os problemas atingem também outras ruas do bairro.
“Saindo da Berredos e entrando na sétima rua que dá acesso ao residencial Talismã, a situação é lamentável. Ninguém quer passar pra esse lado daqui. Quando chove ou anoitece, nem mototáxi gosta de entrar pra cá”, contou a moradora Jaqueline Nunes, 23.
As ruas do residencial possuem forma de funil na entrada e são cercadas de mato e poças d’água. Os poucos bueiros existentes estão destampados ou com as tampas reviradas, possibilitando o risco de acidentes. O lixo domiciliar fica amontoado na frente das ruas.
“Aqui estava pior, você não conseguiria nem entrar na rua se não fosse a própria população fazer coleta para colocar aterro para amenizar os buracos. A mesma coisa aconteceu com o lixo. Fizemos um mutirão para acabar com o amontoado de lixo da rua”, contou.
“Se o governo e a prefeitura esqueceram o Canal do Paracuri por que lembrariam das ruas do bairro? Elas estão abandonadas. Eu nasci e me criei aqui e há 45 anos o bairro não tem infraestrutura nenhuma. O presente que eu queria para Belém é que fossem tirados o governador e o prefeito da cidade porque, assim, quem sabe a cidade andava”, opinou o pedreiro Ronaldo da Silva, 45.
Cercado de mato, o espaço serve de abrigos para criminosos. “Ai a polícia não entra. Só aparece mesmo quando alguém é morto no local. Há uns quatro anos foi que entrou um trator aqui, mas em vez de melhorar, só fez acabar com a rua que nós tínhamos. Colocaram tubos no meio da rua e a rua virou um buraco. Antes tinham valas para onde a água escoava, agora nem isso”, lembrou Jaqueline.
“Teve um tempo que a minha filha adoeceu e não tinha como entrar ambulância na rua. Fiquei com muita raiva e quando cheguei no hospital ainda estava sem médicos. Quer dizer, a gente vive abandonado pelo poder público, sem expectativa de melhorias”, lamentou o pedreiro Ronaldo Silva.
PAC
Na travessa Andradas, a situação é lamentável. Há cerca de sete anos, a rua virou “um rio de água suja”. Tubos de concretos foram despejados e esquecidos na área.
Os moradores disseram que a obra que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram iniciadas e abandonadas.
(Diário do Pará)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar