Candidato do PSB vence eleição para prefeito

Alcir Costa da Silva (PSB) foi eleito prefeito de Santa Maria do Pará, nordeste do Estado, com 7.894 votos, o que representa 72,03% dos votos válidos. Do total de 19.565 eleitores que estavam aptos à votação, apenas 10.960 comparecem às urnas ontem. Na apuração foram registrados 1.133 votos brancos e outros 1.933 nulos. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) registou uma abstenção de 8.605 eleitores, o que presenta 43.98%.

O presidente da Câmara, vereador Rafael, até então prefeito interino, decidirá, junto aos demais vereadores, o dia da cerimônia de posse; possivelmente em março deste ano. Ontem foi a 3ª vez, desde outubro de 2012, que a população de Santa Maria foi às urnas para eleger um novo gestor para o município. As votações ocorreram normalmente, sem nenhum registro de crime eleitoral, segundo as autoridades competentes.

Alcir Costa da Silva concorreu sozinho na eleição suplementar, já que outras duas chapas existentes não poderiam receber votos. Andreia do Ó (PR), Aldeano Campus (PRB) e seus vices tiveram os registros negados pela Justiça Eleitoral por falta de documentações importantes. Os vereadores Nei Garcia e Farnum, ambos do PR, tentaram se candidatar, mas entraram com pedidos fora do prazo.

VOTAÇÃO

Esta votação ocorreu porque a eleição realizada no dia 05 de outubro de 2012 acabou sendo anulada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Os candidatos eleitos naquele ano foram acusados de terem cometido o crime de compra de votos e tiveram seus diplomas cassados.

No novo pleito, Diana de Souza Câmara Melo acabou sendo eleita com mais de 50% dos votos válidos, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou o novo pleito. Ao DIÁRIO, a juíza Claudia Favacho e a promotora Francys Galhardo do Vale informaram que as chances são mínimas de haver outra eleição neste ano e que não cabe mais recurso para que Diana retorne ao pleito.

Das 8h até às 17h a movimentação de eleitores foi tímida nas sessões. A escola Estadual Severiano Benedito de Souza permaneceu com pouco movimento nos corredores até o último voto.

Entre muitos leitores, o sentimento de cumprir o dever, independente dos contratempos. “Eu saio de casa, deixo meu trabalho por poucos minutos e vou às urnas fazer meu papel de cidadão quantas vezes for necessário”, opinou o agricultor Arniel Cunha Marinho, 45 anos.

(Diário do Pará)