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Atenção aos males da estação

A chegada do inverno amazônico na Região Metropolitana de Belém também costuma trazer alguns problemas de saúde: a mudança repentina de clima e temperatura geralmente abre as portas para problemas respiratórios, comuns e de fácil ocorrência. A pneumonia,

A chegada do inverno amazônico na Região Metropolitana de Belém também costuma trazer alguns problemas de saúde: a mudança repentina de clima e temperatura geralmente abre as portas para problemas respiratórios, comuns e de fácil ocorrência. A pneumonia, por exemplo, é uma a doença que merece atenção da população, e principalmente dos mais vulneráveis: crianças e idosos.

Em diversos postos de saúde de Belém e nas clínicas e hospitais particulares tem sido grande a presença de pessoas com os sintomas da doença, sobretudo crianças.A pneumonia é uma inflamação nos pulmões - que de acordo com o médico pneumologista José Antônio Cordero, pode ser causada por diversos agentes que se localizam no trato respiratório, sendo a principal causadora a bactéria pneumococo.

“O principal agente da doença é a bactéria, mas a pneumonia também pode ser causada por vírus e outros agentes”, lembra o especialista.

Febre, dor torácica, falta de ar e mal-estar e tosse seca inicialmente, são os sintomas da pneumonia - que muitas das vezes pode ser confundida com uma gripe. Cordero ressalta a necessidade de se dar a devida atenção às características da doença:

“As pessoas precisam valorizar mais os sintomas. Quando sentir a dor torácica, dor ao respirar, falta de ar e febre, é importante que procure um profissional imediatamente”, alertou o pneumologista.

A doença instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Ela pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).

Resumidamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa.

Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. Ao contrário dos diferentes vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.

Os sintomas básicos da doença são febre alta, tosse, alteração da pressão arteria, falta de ar, mal-estar generalizado e fraqueza. Ao primeiro sinal desses sintomas é recomendado ao paciente procurar auxílio médico.

O diagnóstico precoce de pneumonia, que é feito com exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax, é o suficiente para diminuir a probabilidade de complicações.O tratamento consiste no uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias, segundo informações dos especialistas. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações.

GRUPO DE RISCO

Os especialistas alertam: a atenção e cuidados devem ser redobrados quando a pneumonia se manifestar em crianças de menos de dois anos de idade e idosos. “O grupo de risco é em crianças abaixo de dois anos e nos mais velhos. A preocupação deve ser maior nesses casos, pois se agravada, pode levar a morte”, lembra Cordero.

TRATAMENTO DEVE SER LEVADO ATÉ O FIM

O tratamento da pneumonia deve ser seguido à risca: mesmo que haja melhora do quadro de saúde em pouco tempo, a medicação, assim como repouso, devem continuar até o fim do tratamento. “O tratamento é feito com antibiótico bem indicado, e o paciente deve ter uma boa hidratação, medicamentos sintomáticos (para alívio de outros sintomas) e repouso.

O que pode agravar a situação é a falta de atenção em iniciar o tratamento, além de pessoas que iniciam o tratamento, mas com dois dias, por apresentar melhora e por achar que já estão boas, param com a medicação. Um tratamento adequado leva, no mínimo, sete dias e tem que continuar mesmo que já se sinta bem”, lembra Cordero.

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Assim como a pneumonia, demais doenças respiratórias como rinite, bronquite aguda e casos de asma brônquica associados aos surtos de gripe podem ser prevenidos. Para evitar esses problemas é necessário alguns cuidados.

“Além de manter boa alimentação e exercícios, deve-se evitar ambientes poluídos ou então fazer uso de proteção individual, já que muitas das vezes as pessoas trabalham em ambientes fechados, como frigoríficos ou depósitos”.

Após perceber que o filho de dois anos estava piorando da tosse, Bruna Cristina, de 26 anos, o levou para uma consulta no posto médico. Devido a uma mudança climática repentina, ele estava apresentando sinais de virose.

“Há duas semanas ele estava gripado, eu dei remédio e não estava passando. Daí veio a tosse e eu o trouxe ele para a consulta”, contou.O filho de Bruna também tem rinite alérgica. Por isso, ela tomou alguns cuidados para evitar o agravamento do quadro.

“Ele não pode pegar poeira. Então, tem que bater a colcha de cama e a cortina e com ele bem longe”, explicou.

(Diário do Pará)

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