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Mãe consegue leito para filha após denúncia na TV

Após passar por uma extração de dente, Emanuele, de 12 anos, teve sequelas provenientes do tratamento dentário e viveu um longo período dividido entre a falta de tratamento correto e a procura por um leito para receber o tratamento adequado. Só depois da

Após passar por uma extração de dente, Emanuele, de 12 anos, teve sequelas provenientes do tratamento dentário e viveu um longo período dividido entre a falta de tratamento correto e a procura por um leito para receber o tratamento adequado. Só depois da intervenção da imprensa, através da veiculação de uma reportagem feita pela RBATV, a menina conseguiu um leito no Hospital Jean Bitar, em Belém.

A mãe da menina, Valdenina Fernandes, 32, disse que a imprensa a ajudou decididamente. “Hoje (ontem) de manhã foi feita a reportagem e logo por volta de 14h ligaram da UPA de Icoaraci, de onde ela ficou internada na última vez, e disseram que já estava disponível um leito para ela no Hospital Jean Bitar, em Belém. Acredito que se não fosse a força e a pressão provocadas pela reportagem, até agora a minha filha estaria à procura de um leito e sem nenhuma esperança”, disse.

Mãe e filha vivenciaram uma saga até conseguir a internação da filha. “No início de janeiro, ela sentiu dores de dente e depois fomos fazer a extração. Dois dias depois começou a sentir fortes dores no local e o rosto dela começou a inchar, ficando roxo até no queixo. Conseguimos que ela fosse internada no Hospital de Santa Izabel, mas o estado de saúde dela ficou pior. Meu pai mora em Icoaraci e fomos para lá e ela ficou mais uma vez internada, dessa vez na UPA de Icoaraci, quando fizeram exames de sangue e foi detectado um nível alto de infecção”, contou Valdenina. A internação na UPA de Icoaraci, porém, tem um tempo limitado, uma vez que o atendimento é de urgência e emergência.

PROMOTORIA

Na última segunda-feira, Valdenina acreditou que conseguiria leito no âmbito judicial, mas também não obteve resposta positiva. “Fomos na Promotoria de Icoaraci e eles prometeram que conseguiríamos um leito em 24h, mas como não aconteceu, a minha mãe foi lá novamente e eles disseram que tudo que podiam fazer já tinham feito”.Agora, em nova internação, no Hospital Jean Bitar, a menina está debilitada, mas está reagindo aos medicamentos. “Agora já recebeu o médico e passou por exames. O nível de infecção continua alto, mas estou esperançosa para que ela se recupere”, disse a mãe Valdenina.

Ontem, o DIÁRIO publicou uma matéria em que uma criança, de apenas três meses de vida, morreu mesmo depois que a avó apelou por um leito de UTI pela internet. Foram oito dias em busca do leito e mais três de internação. Para a família, o tempo de espera pode ter sido o fator que colaborou para a morte da bebê.

(Diário do Pará)

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